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19/06/2007 - 13h35

Câmara vai criar CPIs para investigar Anatel e morte de crianças indígenas

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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília

Em meio às denúncias de corrupção e à falta de acordo no Congresso para instaurar a CPI da Navalha, a Câmara vai criar hoje duas comissões de investigação --a da Anatel e outra para investigar mortes de crianças indígenas. Os requerimentos serão lidos pelo presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), que deve conceder prazo de 48 horas para que os líderes indiquem os integrantes das duas comissões.

Apresentada pelo deputado Wellington Fagundes (PR-MT), a proposta da CPI da Anatel sugere a investigação de contratos firmados entre a Anatel e as empresas de telefonia fixa e móvel, nos últimos dez anos --de 1997 a 2007.

Já o deputado Sebastião Madeira (PSDB-MA) sugeriu a criação da CPI sobre a Morte das Crianças Indígenas. O objetivo é investigar as causas, conseqüências e responsabilidades pelas mortes de crianças indígenas, no período de 2005 a 2007.

Negociações

O dia será de intensas negociações na Câmara. A principal pauta é a definição sobre a votação da proposta de reforma política a partir das discussões sobre lista fechada ou flexível, além de financiamento público de campanha. Alguns partidos se reuniram no final da manhã em busca do consenso.

Nesta terça-feira, Chinaglia conversa com os líderes dos partidos para buscar um acordo. Pela nova proposta do relator da reforma política, Ronaldo Caiado (DEM-GO), ficariam criados dois sistemas de votação: 2/3 dos parlamentares teriam os nomes definidos pela legenda e com direito ao financiamento público. O restante (1/3) poderia lançar candidatura com apoio do partido, mas sem financiamento público, apenas com a colaboração de privados.

A Folha Online apurou que a alternativa de Caiado gerou dúvidas entre os deputados. O assunto foi levado para as reuniões de bancada do PMDB e do PP.

Segundo alguns parlamentares, o conteúdo da proposta não deve obter consenso, portanto dificultando a possibilidade de reforma política ser aprovada pela Câmara ainda esta semana.

 

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