Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
27/06/2007 - 16h39

Renan se diz vítima do "fascismo" de parte da imprensa

Publicidade

GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse hoje que parte da imprensa brasileira age de forma "fascista" desde que surgiram as denúncias de que ele teria utilizado dinheiro da empreiteira Mendes Júnior para o pagamento de parte de suas despesas pessoais.

"Estamos vivendo no Brasil uma coisa de fascismo, porque quanto maior a mentira maior a capacidade das pessoas de acreditarem nela. Isso não pode continuar", criticou.

Questionado sobre quem vem agindo no país de forma facista, Renan respondeu de forma enfática: "Não é o Conselho de Ética, não é o Senado, não é a imprensa, é parte da imprensa".

O senador voltou a afirmar que é inocente nas denúncias e que, ao final das investigações, o Senado vai comprovar que foi vítima de "injustiças" divulgadas pela mídia. "Acho que as injustiças vão parar porque essas coisas estão cansando e não há nenhuma prova contra mim. Fizemos a prova contrária", afirmou.

Segundo Renan, o Brasil vem repetindo "métodos do passado" que propagam "mentiras" sem que elas tenham qualquer vinculação com a realidade.

"O que for necessário fazer eu faço para que a verdade prepondere, eu não tenho limites, o meu limite é esse. Não vou permitir ser assassinado moralmente sem provas. Não vou permitir calúnias, maledicências, vou mostrar ao Brasil que não tenho nada a ver com isso", enfatizou.

Mal-estar

Renan chegou esta tarde ao plenário do Senado no momento em que o senado Sibá Machado (PT-AC) iniciava seu discurso para se justificar sobre a decisão de renunciar à presidência do Conselho de Ética. Renan presidiu os trabalhos em meio ao desabafo de Sibá sobre o processo que tramita no conselho contra o presidente do Senado.

Renan permitiu que, depois do discurso de Sibá, senadores da base aliada e da oposição fizessem intervenções sobre o tema. Mas evitou entrar na discussão sobre a conduta do Conselho de Ética no seu processo. O senador apenas acompanhou, da tribuna, discursos de senadores com críticas à atuação do conselho.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página