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27/06/2007 - 16h45

PTC representa contra deputado acusado de mandar matar colega parlamentar

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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília

O PTC, partido do deputado Carlos Willian (MG), pediu hoje ao Conselho de Ética da Câmara dos Deputados que instaure processo -- de quebra de decoro-- contra o deputado Mário de Oliveira (PSC-MG). Willian acusa Oliveira de ter contratado matadores profissionais para matá-lo. A acusação provocou a criação de uma comissão de sindicância interna para investigar o assunto.

Na representação, o PTC afirma que Willian e Oliveira, que pertencem à Igreja Evangélica Quadrangular, foram amigos por 20 anos. De acordo com o documento remetido ao conselho, os dois se desentenderam porque "Oliveira teria ficado furioso com Willian por tê-lo complicado na Receita".

O conselho deve notificar Oliveira amanhã, quando será estabelecido prazo de cinco sessões para ele se explicar. O parlamentar disse que prepara sua defesa.

"Vou lá [no Conselho de Ética] me defender, dizer que não há nada de verídico em tudo isso. Vou apresentar as provas necessárias", afirmou ele.

Ontem, a denúncia de morte encomendada foi parar na tribuna da Câmara. Os dois deputados falaram para o plenário lotado que acompanhou atentamente cada discurso. Por ordem do presidente da Casa, Arlindo Chinaglia (PT-SP), foi criada a comissão que terá 60 dias para concluir as investigações. Os trabalhos serão coordenados pelo corregedor-geral da Câmara, Inocêncio Oliveira (PTB-PE).

Para Inocêncio, o caso é "gravíssimo". Ele lembrou que, em fevereiro, os dois parlamentares também entraram choque e por pouco não trocaram socos. De acordo com Willian, Oliveira ameaçou bater nele.

Segundo o deputado ameaçado, ele disse ter sido informado por um policial civil de São Paulo que, por telefone, contou que havia sido descoberto o plano para matá-lo. De acordo com a polícia, a trama contra Oliveira foi revelada por Odair da Silva, funcionário da Igreja do Evangelho Quadrangular em São Paulo, preso quando conversava com o suposto pistoleiro, que fugiu.

Com eles a polícia disse ter apreendido um cartão de memória com gravações telefônicas que revelariam o plano.

Willian contou a história para os deputados e enviou à Corregedoria Geral da Câmara uma pasta com documentos, na qual disse estarem reunidos dados que mostram detalhes sobre o plano, como observações sobre sua rotina de vida e o endereço da sua. Ele pediu segurança pessoal e para sua família.

 

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