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29/06/2007 - 18h29

Izar instaura processo contra deputado acusado de mandar matar colega

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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília

O presidente do Conselho de Ética da Câmara, Ricardo Izar (PTB-SP), instaurou hoje processo disciplinar contra o deputado Mário de Oliveira (PSC-MG). Oliveira é acusado de ter contratado matadores profissionais para acabar com a vida do deputado Carlos Willian (PTC-MG). A deputada Solange Amaral (DEM-RJ) será a relatora do caso.

Izar disse que a idéia é concluir o processo o mais rápido o possível, mas o prazo é de 90 dias. "A denúncia é muito grave e o processo será conduzido dentro das regras atuais, mas estamos trabalhando para modificar algumas normas e assim dar mais agilidade ao caso", afirmou o parlamentar.

Depois de apresentar sua defesa, Oliveira será o primeiro a depor no Conselho de Ética, no dia 10. Após ser denunciado, ele negou as acusações e afirmou que é contra matar até passarinho. No dia 12, será a vez de o conselho ouvir o depoimento do deputado Carlos Willian, que mantém a suspeita contra o colega.

Na semana passada, Carlos Willian disse ter sido informado por um policial que havia um plano para matá-lo. Segundo o deputado, o policial (da Polícia Civil de São Paulo) disse que o suspeito de ser o matador profissional confirmou em depoimento que foi contratado por Mário de Oliveira.

Izar afirmou que já requisitou cópias dos documentos sobre o caso que estão da delegacia de Osasco (Grande São Paulo), que investigou a denúncia, e também informações que estão no STF (Supremo Tribunal Federal).

O assunto foi parar na tribuna da Câmara: os dois deputados discursaram apresentando suas versões sobre o episódio. O presidente da Casa, Arlindo Chinaglia (PT-SP), determinou a instauração de uma comissão de sindicância para investigar as denúncias. Mas logo depois o PTC --partido de Carlos Willian-- entrou com representação no conselho.

Foi a segunda briga pública de Oliveira e Willian. Depois de 20 anos de amizade, eles romperam. Segundo Willian, eles romperam por questões políticas. Em fevereiro, Willian denunciou o colega ao Conselho de Ética, afirmando ter sido agredido verbalmente por ele e ameaçado de ser espancado.

 

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