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Empresa flagrada em fiscalização no PA afirma que funcionários são registrados
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da Agência Folha
O diretor-adjunto da Pagrisa (Pará Pastoril e Agrícola S.A.), Fernão Zancaner, disse ontem que a acusação de que a empresa submete os seus trabalhadores a condições degradantes não será confirmada ao final do processo de fiscalização.
De acordo com ele, todos os funcionários da empresa são registrados, entre eles os trabalhadores contratados temporariamente para o corte da cana.
Zancaner disse também que a empresa ainda não sabe quais as irregularidades foram identificadas pelos fiscais do Grupo Móvel de Combate ao Trabalho Escravo, pois ainda não foi autuada. O grupo é formado por fiscais do Ministério do Trabalho e Emprego e agentes da Polícia Federal, acompanhados de procuradores do Trabalho.
Ele disse, no entanto, que os fiscais identificaram que o alojamento do cortadores de cana estava superlotado, pois o espaçamento entre as camas era menor do que o recomendado.
Segundo Zancaner, a Pagrisa passa por fiscalizações regulares dos fiscais do trabalho e, quando eventualmente é identificado algum problema, a empresa é notificada para resolvê-lo --o que costuma acontecer, segundo o diretor.
"Dessa vez me causou estranheza porque não há diálogo [com os fiscais]", disse Zancaner.
Segundo o diretor da empresa, a Pagrisa tem sede no Pará e um escritório de apoio em Catanduva (SP) e é controlada por uma holding que pertence à família Zancaner.
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