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PF investiga vazamento de dados sigilosos da Operação Xeque-Mate
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HUDSON CORRÊA
da Agência Folha, em Campo Grande
A Polícia Federal abriu inquérito para apurar vazamento para a imprensa de informações sigilosas da Operação Xeque-Mate, principalmente conteúdo de escutas telefônicas. Realizada em 4 de junho, a operação contra uma máfia de caça-níqueis atingiu um irmão e um compadre do presidente Lula.
Luiz Flávio Zampronha, delegado responsável pelo inquérito do vazamento, ouviu ontem em Campo Grande o delegado Alexandre Custódio, que comandou a Xeque-Mate. Ele negou o vazamento.
Segundo a PF, Zampronha recebeu uma lista de nove jornalistas, incluindo um da Folha, que fizeram cobertura da operação e podem ser ouvidos.
"A investigação não é contra jornalistas", disse Zampronha. O alvo, segundo a PF, são policiais federais, procuradores da República, juízes e advogados. Conforme Zampronha, será investigado se houve quebra de sigilo dos grampos, violação do segredo profissional e violação de sigilo funcional.
A investigação foi motivada por representação do ex-deputado Sigmaringa Seixas (PT). Ele foi gravado com Dario Morelli, que foi preso na operação.
Sigmaringa disse ontem que entrou com a representação porque teve uma conversa profissional divulgada. "Não estava em segredo de Justiça? É crime quem divulga e quem veicula."
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