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01/08/2007 - 09h07

Petistas citam Jobim para reclamar de falta de prestígio com Lula

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da Folha de S.Paulo

Em reunião que consumiu todo o dia de ontem, a Executiva do PT decidiu procurar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seus ministros para reclamar do enfraquecimento do partido dentro do governo. Petistas divulgaram ainda uma resolução repleta de críticas sutis ao governo.

Segundo participantes da reunião, a avaliação é de que a escolha de Nelson Jobim para o Ministério da Defesa é mais uma demonstração de desprestígio do PT. Outra prova disso seria seu afastamento da articulação política.

O secretário nacional de Organização do partido, Romênio Pereira (Movimento PT), e terceiro-vice-presidente, Jilmar Tatto (PT de Luta e de Massas), usam as mesmas expressões. "Sai mais um petista. Entra outro peemedebista", dizem.

Na reunião, o secretário de Relações Internacionais, Valter Pomar, da Articulação de Esquerda, propôs um texto crítico à escolha de Jobim. Mas a avaliação foi de que não se deveria atacar o PMDB na resolução.

Os petistas decidiram expor suas queixas a Lula. Além da disposição de reconquistar espaço estratégico no governo, o partido defenderá uma reaproximação com os aliados históricos e com movimentos sociais. O partido também decidiu engrossar a marcha da CUT prevista para o dia 15 em Brasília.

Em tom de alerta, afirmam que o governo será abalado se permitir os ataques ao partido. "O partido está alijado. E vai listar uma série de problemas e apresentar ao presidente", resumiu o ex-ministro Humberto Costa, hoje secretário de Cidades de Pernambuco.

Em nota divulgada ontem, o partido afirma que é um engano acreditar que os ataques ao governo e ao PT não podem abalar a popularidade de Lula. "Os ataques não conseguiram alterar, até o momento, o apoio majoritário da população ao presidente da República. Mas é um equívoco achar que isso não possa vir a acontecer."

O texto criticou a demora do governo para a construção do Ministério da Defesa. Segundo nota, "as recomendações do partido não foram consideradas devidamente". O PT também reclama da "desarticulação política do governo".

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