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Relator espera que Renan preste depoimento até o fim da semana
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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O senador Renato Casagrande (PSB-ES), um dos relatores do processo contra o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) no Conselho de Ética do Senado, espera que o peemedebista preste depoimento até o final desta semana ao conselho. Com o depoimento de Renan, o senador espera apresentar o relatório sobre a denúncia de que o peemedebista teria usado dinheiro da empreiteira Mendes Júnior para pagar pensão à jornalista Mônica Veloso até o final da semana que vem.
"Na próxima semana já poderemos apresentar o nosso relatório, caso o senador Renan compareça esta semana ao conselho. Vamos ver se até esta sexta-feira ele tem condições de prestar depoimento", disse Casagrande.
A Mesa Diretora do Senado recebeu hoje novos documentos das Secretarias de Fazenda e de Agricultura de Alagoas referentes à movimentação financeira de Renan. O senador Tião Viana (PT-AC), que preside a Mesa nas decisões que envolvem Renan, disse que já encaminhou os novos papéis para o Ministério da Justiça --que deve repassá-los à análise da Polícia Federal.
"Os documentos chegaram ontem e hoje. Eu os remeti ao Ministério da Justiça. São documentos do Estado de Alagoas que falam da contabilidade do senador, com talvez entre 80 e 100 páginas", disse Viana.
Perícia
A PF entrega esta tarde à Mesa a conclusão da perícia realizada nos documentos de Renan. Os peritos do INC (Instituto Nacional de Criminalística) se debruçaram sobre a movimentação financeira do senador para comprovar se Renan tinha rendimentos suficientes para pagar pensão à jornalista Mônica Veloso, com quem tem uma filha.
A expectativa é que a PF analise os novos documentos e, se achar necessário incluí-los na perícia, apresente uma espécie de adendo ao trabalho já realizado nas últimas semanas. Viana disse que, assim que receber os documentos da perícia, vai encaminhá-los para análise do Conselho de Ética.
Denúncias
As denúncias que ligam Renan à empreiteira Mendes Júnior integram o primeiro processo a que o senador responde no Conselho de Ética por quebra de decoro parlamentar. Renan também é acusado de ter beneficiado a Schincariol junto ao INSS depois que a empresa comprou uma fábrica do irmão do senador, Olavo Calheiros (PMDB-AL), a preço acima do mercado.
Na terceira acusação, que também deu início a processo no conselho contra Renan, o senador é suspeito de ter utilizado laranjas para a compra de um grupo de comunicação em Alagoas com recursos não declarados à Receita Federal.
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