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23/08/2007 - 12h50

Advogados alegam que acusações contra mensaleiros são injustas

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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília

No segundo dia do julgamento pelo STF (Supremo Tribunal Federal) da denúncia contra os 40 acusados de envolvimento com o mensalão, os advogados tentam mostrar que as acusações contra seus clientes são injustas e que eles não mantinham ligação alguma com o esquema.

A defesa, em sua maioria, criticou a denúncia elaborada pela Procuradoria-Geral da República. A exceção coube à única advogada até agora, Roberta Maria Rangel, que defende o petista e ex-deputado Professor Luizinho (SP). Ela elogiou a competência do procurador-geral, Antonio Fernando de Souza, mas aproveitou para pedir ao STF a rejeição da denúncia de lavagem de dinheiro envolvendo o petista.

O advogado Márcio Silva, que defende o deputado petista Paulo Rocha (PA), seguiu a linha de seus antecessores. Tentou desmontar as denúncias, no caso de Rocha por lavagem de dinheiro. "Faltam elementos probatórios mínimos que possam sustentar a materialidade dos fatos delituosos", afirmou.

Durante as investigações, o empresário Marcos Valério disse que o petista teria feito saques no valor de R$ 920 mil. Apurações da CPI dos Correios indicaram que R$ 420 mil foram sacados por Anita Leocádia, assessora do deputado. Rocha foi o único petista que renunciou ao mandato.

"Preocupado com a necessidade de honrar os compromissos, o deputado Paulo Rocha foi procurar recursos, e o fez da forma mais óbvia e transparente possível, foi procurar o diretório nacional [do PT]. Retirou o dinheiro em espécie, e os procedimentos foram encaminhados imediatamente aos órgãos de fiscalização competentes", afirmou o advogado.

Segundo Silva, o petista foi pressionado a conseguir dinheiro para garantir a realização de sua campanha para presidente regional do PT no Pará. O advogado chamou seu cliente de vítima.

Antes, o advogado Luiz Francisco Barbosa, que defendeu o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), sugeriu que o ex-parlamentar fosse tratado como "valiosa testemunha" e não como investigado.

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