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17/09/2007 - 16h35

Governadora do RN defende que políticos sejam julgados pela Justiça

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TATHIANA BARBAR
da Folha Online

A governadora do Rio Grande do Norte, Wilma de Faria (PSB), defendeu nesta segunda-feira, ao comentar a absolvição de Renan Calheiros (PMDB-AL) pelo plenário do Senado, que os políticos também sejam julgados pela Justiça.

"A classe política está em xeque hoje. Eu não sou senadora, não posso falar que votaria pela cassação [de Renan], seria oportunismo da minha parte. Mas é a Justiça que precisa julgar. É necessário acabar com a impunidade em todos os setores, pouca gente é punida neste país", disse a governadora ao participar de um almoço-debate do Lide (Grupo de Líderes Empresariais), no hotel Renaissance, em São Paulo.

Wilma de Faria afirmou que as acusações contra o presidente do Senado são graves. "Talvez o meu comportamento como acusada seria de me afastar. As acusações são graves, mas não vou julgar. Quem deve julgar é a Justiça, e os julgamentos devem ser mais céleres."

A governadora defendeu ainda que toda a classe política coloque sua vida à disposição da população. "Os bons não podem temer, correr, este é o meu medo. A minha vida pública eu abro, sou transparente e só assim o povo continuará confiando. É necessário separar os maus dos bons."

Na última quarta-feira, o plenário do Senado rejeitou o projeto de resolução que pedia a cassação do mandato do presidente da Casa. Para ser cassado, Renan precisaria ter recebido 41 votos favoráveis à perda de mandato.

O placar foi: 35 votaram pela cassação de Renan e 40 pela absolvição, além de seis abstenções.

Neste primeiro processo, Renan era acusado de ter utilizado recursos da construtora Mendes Júnior para pagar despesas pessoais, como aluguel e pensão alimentícia à jornalista Mônica Veloso, com quem tem uma filha.

Apesar da vitória no plenário do Senado, o peemedebista ainda deve responder por mais três processos no Conselho de Ética da Casa --sob as acusações de que teria beneficiado a empresa Schincariol junto ao INSS e grilado terras em Alagoas junto com seu irmão, o deputado Olavo Calheiros (PMDB-AL); de que teria usado laranjas para a compra de rádios e de um jornal em Alagoas; e de que teria participado de um esquema de desvio e lavagem de dinheiro em ministérios chefiados pelo PMDB.

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Comentários dos leitores
Welson Navas (1) 27/09/2007 18h19
Welson Navas (1) 27/09/2007 18h19
SAO PAULO / SP
O nosso futebol está no mesmo caminho dos políticos brasileiros, tramoias e mais tramóias...

sem opinião
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João Marino Delize (14) 27/09/2007 11h07
João Marino Delize (14) 27/09/2007 11h07
MARINGA / PR
Eu acho que os processos contra Renan devem correr paralelo às outras votações. Não é certo que prejudiquem o país dando maior ênfase ao Problema do Renan que os problemas de um país inteiro. Há outras formas de fazer oposição. Se alguma figura ligada ao PMDB votarem contra a CPMF deveriam ser banidas do Partido. Será que não sabem que o PMDB possuem vários ministros no governo?.

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Rui Ruz Caputi Caputi (19) 26/09/2007 13h31
Rui Ruz Caputi Caputi (19) 26/09/2007 13h31
CARAPICUIBA / SP
O fato de voce votar e escolher seus representantes, nao nos garante uma democracia. Ao meu ver ainda estamos distanciados das praticas democráticas. Democracia deveria ser sinonimo de igualdade, justica, bem comum, e infelizmente ainda nao é oque se ve em nosso Brasil. O povo deveria ter instrumentos celeres e diretos de cassassao de mandatos de parlamentares que nao cumprissem com seus compromissos eleitorais efetuados com o povo. Esses impostos excorchantes a que somos submetidos diariamente, isso é insuportável, estamos nos tornando um povo mudo que sofre calado a todas essas injusticas a que somos expostos.

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