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24/09/2007 - 17h28

Líder do PT critica choradeira de aliados por cargos em troca de CPMF

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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília

O líder do PT na Câmara, Luiz Sérgio (RJ), criticou nesta segunda-feira a pressão dos partidos aliados que querem que o governo apresse as nomeações em troca de apoio nas votações da prorrogação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) e da DRU (Desvinculação de Receitas da União) até 2011. Também condenou os que reclamam de indicações já efetivadas.

"O 'chororô' será permanente. O governo não pode é ser babá desse 'chororô'. Em um governo de coalizão, a tensão é permanente. Sempre vai ter um partido achando que precisa de mais e outro que acha que perdeu alguma coisa", reagiu Luiz Sérgio. "Essa disputa é absolutamente normal."

No final de semana, a tensão na base aliada aumentou depois da confirmação de dois petistas para a Petrobrás --José Eduardo Dutra e Maria das Graças Foster. O PMDB, que pertence à base, quer nomear a diretoria Internacional da estatal e o PP, que também é aliado, reivindica a manutenção da diretoria de Abastecimento da Petrobrás.

A pressão dos aliados por cargos e a eventual insatisfação provocada pelas nomeações na Petrobrás, destinando cargos a petistas, poderá refletir nas votações de destaques e emendas (propostas que visam o texto principal) da CPMF e a DRU, segundo o líder do governo na Câmara, José Múcio Monteiro (PTB-PE). Mas para o PT, a dificuldade não impedirá o governo de finalizar a votação.

"Pode dar um pouco mais de trabalho, uma dificuldade aqui e ali. Evidentemente terá uma disputa que merece atenção, mas isso não impedirá os avanços", afirmou Luiz Sérgio.

Votações

Na tentativa de evitar perda de tempo, consultores da Mesa Diretora da Câmara estão reunidos desde o começo da tarde examinando os dez destaques e as 65 emendas constitucionais que estão pautados para esta semana.

A idéia é observar se as propostas têm ou não relação com a CPMF e a DRU, também serão analisados os termos constitucionais e eventuais equívocos. O objetivo é retirar da pauta de votação aquelas propostas que são repetidas ou que contenham erros.

Para apressar as votações, o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), marcou seis sessões extraordinárias para esta semana. A primeira delas será ao meio-dia desta terça-feira.

Na tentativa de garantir quórum e votos, o líder do governo José Múcio faz reunião amanhã com os representantes dos 11 partidos aliados para definir a estratégia de votação das emendas. Paralelamente, a oposição --comandada pelo DEM e PSDB-- promete manter a obstrução durante toda a semana.

Só depois de ultrapassada esta etapa, a Câmara partirá para o segundo turno de votação. Se aprovada, a proposta seguirá para o Senado onde será submetido também a duas fases de votação, depois de ser analisado --e aprovado-- na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça)

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Comentários dos leitores
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Fim da estabilidade de servidores públicos seria uma saída respeitosa ao gargalo de crescimentoe diminuição de gastos.
Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
sem opinião
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Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
É errado fazer essa divisão de quem merece mais ou quem merece menos, pois, a princípio, todos os partidos são iguais. No entanto, nós sabemos disso, que, se o DEM ou o PSDB estivesse no poder, ele também iriam fazer a mesma coisa. Isso sempre existirá nessa política pobre que é a brasileira. 1 opinião
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Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
VIVA O PMDB: ESTÁ SEMPRE PRONTO PARA PREJUDICAR O POVO. QUE SAUDADE DE ULISSES
GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
sem opinião
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