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26/09/2007 - 21h18

Pequenos agricultores invadem Banco do Brasil em Palmeira das Missões

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da Agência Folha

Cerca de 300 integrantes do MPA (Movimento dos Pequenos Agricultores) invadiram hoje pela manhã uma agência do Banco do Brasil em Palmeira das Missões (374 km de Porto Alegre).

Os agricultores reivindicavam a renegociação de dívidas com o banco estatal, que variam de R$ 2.000 a R$ 20 mil e que vencem depois de amanhã. O MPA permanecia no Banco do Brasil até o início da noite de hoje.

Plínio Simas, da coordenação do MPA, disse que o governo federal não aceita parcelar as dívidas e que os agricultores não têm condições de pagá-las até o fim desta semana.

Em Caxias do Sul (125 km de Porto Alegre), cerca de 600 integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) fizeram um ato de protesto pela reforma agrária no centro da cidade. Depois caminharam até os pavilhões da Festa da Uva, onde estão alojados.

Os sem-terra ficarão em Caxias do Sul até sábado. Depois, seguirão a marcha até Coqueiros do Sul (314 km de Porto Alegre), onde integrantes do movimento de todo o Estado se encontrarão para pedir a desapropriação de uma fazenda.

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Comentários dos leitores
Marcelo Takara (65) 01/02/2010 18h28
Marcelo Takara (65) 01/02/2010 18h28
Sr Mauricio de Andrade.
Má distribuição de riquezas e terras são problemas, mas não são mais graves do que o nosso sistema educacional público. Este sim, nosso maior problema, que perpetua o ciclo vicioso da concentração de riquezas. Resolva-se o problema da educação e eliminamos o problema da miséria. Educação dá discernimento, cidadania, melhora a qualidade na escolha de políticos e multiplica as chances de inclusão social e econômica. É a solução mais eficaz e qualquer estatística sobre índices de desenvolvimento humano mostram isso, e isso independe do sujeito pertencer ao campo ou a cidade.
sem opinião
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Marcelo Takara (65) 01/02/2010 17h43
Marcelo Takara (65) 01/02/2010 17h43
Acho que não me fiz entender direito.Valoriza-se mais as posses materiais do que a formação educacional. A agricultura familiar mudou muito, comparada àquela que se praticava décadas atrás. Sou de origem japonesa, meus avós foram agricultores, meu pai foi agricultor e migrou para cidade, onde conseguiu montar um comércio, graças a algumas boa colheitas. Detalhe: meu pai nunca foi proprietário de terras, sempre arrendou. Tenho alguns tios que continuaram na agricultura, no cultivo de hortaliças, e eles somente conseguem se manter porque se adaptaram, do contrário é difícil manter os custos. Atualmente, mesmo para tocar uma pequena propriedade, é necessário conhecimento técnico e qualificação para manejo sustentável, rotação de culturas, uso correto de fertilizantes e recuperação de solo. Ou seja eis a necessidade da QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL. A má distribuição de riquezas é consequência funesta da incapacidade de nossos governantes em dar uma educação digna à toda população, daí o fato de haver o exército de desempregados nos grandes centros urbanos. Igualmente continuarão a levar uma vida miserável mesmo na posse de uma terra, se não houver capacitação técnica. Por outro lado, tem surgido muitas vagas de empregos em muitas cidades pequenas e médias do interior do Brasil, que não são preenchidas por falta de formação educacional. A distribuição de terras pode até ser uma solução para o campo, mas não é a única. A melhor solução é de longo prazo e é EDUCAÇÃO. sem opinião
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Tiago Garcia (41) 01/02/2010 11h04
Tiago Garcia (41) 01/02/2010 11h04
A lei é para todos sem exceção.
Se a Cutrale grilou ou não fazenda a justiça que resolve, não o MST que eu nunca votei nem autorizei a fazer valer a vontade da lei. MST não tem legitimidade para isso.
A anos atrás quando eu estudei o MST seu principal argumento para invasões sempre era os grandes latifúndios improdutivos, terras paradas nas mãos da especulação. O que aconteceu com essa justificativa do MST?
2 opiniões
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