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Líderes da base dizem a Lula que Câmara vai concluir votação da CPMF na terça
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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ouviu ontem dos líderes da base aliada do governo na Câmara que será possível votar na terça-feira (9) a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que prorroga a cobrança da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) até 2011. Se entre os deputados o assunto é um dos temas principais das conversas, no jantar com as lideranças o presidente mais ouviu do que comentou a votação.
Antes do jantar, no Palácio da Alvorada, o presidente se reuniu com os integrantes do conselho político --integrado por ministros e aliados. Na ocasião, Lula sinalizou que manterá um diálogo mais estreito com os parlamentares que o apóiam.
O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), avisou que haverá sessão extra na segunda-feira, além da ordinária no mesmo dia. Com isso os governistas contam o prazo necessário para votar as MPs (medidas provisórias) que trancam a pauta da Casa e têm condições de discutir --e votar-- a PEC da CPMF.
Para o vice-líder do governo na Câmara, Beto Albuquerque (PSB-RS), as negociações na Casa estão avançadas. "Na Câmara, as coisas estão bem. Pode ser que no Senado haja um ou outro problema, mas isso é outra coisa", disse. "O importante é votar as MPs e depois ficarmos livres para amar", brincou.
O líder do PT na Casa, Luiz Sérgio (RJ), também considera como certa a votação da CPMF na próxima terça-feira apesar das ameaças de obstrução feitas pela oposição. "Nós já votamos duas das cinco medidas provisórias. As sessões serão realizadas nesta semana e também na segunda-feira. Não vejo problema algum pela frente."
Segundo o líder do PR na Câmara, Luciano Castro (RO), mesmo com as dificuldades sinalizadas pelos oposicionistas, as votações das MPs serão realizadas e a pauta ficará livre para a CPMF. "Não há problemas. Tudo está sendo negociado e a pauta vai ficar livre para a CPMF", afirmou.
No entanto, o líder do PSDB na Casa, Antonio Carlos Pannunzio (SP), criticou o "otimismo" dos governistas. "Não creio que será tão fácil como eles imaginam. Hoje, por exemplo, as atenções estarão voltadas para o Supremo [Tribunal Federal]. Será que vai ter quórum necessário?", disse o tucano, referindo-se ao julgamento do STF sobre as regras da fidelidade partidária.
Na sessão extraordinária realizada no final da manhã desta quarta-feira, o quórum foi de 423 deputados. Esse número considerado alto --são 513 ao todo. Os parlamentares discutem a MP que trata de crédito extraordinário para vários órgãos federais.
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Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
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GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
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