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03/10/2007 - 12h41

Líderes da base dizem a Lula que Câmara vai concluir votação da CPMF na terça

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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ouviu ontem dos líderes da base aliada do governo na Câmara que será possível votar na terça-feira (9) a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que prorroga a cobrança da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) até 2011. Se entre os deputados o assunto é um dos temas principais das conversas, no jantar com as lideranças o presidente mais ouviu do que comentou a votação.

Antes do jantar, no Palácio da Alvorada, o presidente se reuniu com os integrantes do conselho político --integrado por ministros e aliados. Na ocasião, Lula sinalizou que manterá um diálogo mais estreito com os parlamentares que o apóiam.

O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), avisou que haverá sessão extra na segunda-feira, além da ordinária no mesmo dia. Com isso os governistas contam o prazo necessário para votar as MPs (medidas provisórias) que trancam a pauta da Casa e têm condições de discutir --e votar-- a PEC da CPMF.

Para o vice-líder do governo na Câmara, Beto Albuquerque (PSB-RS), as negociações na Casa estão avançadas. "Na Câmara, as coisas estão bem. Pode ser que no Senado haja um ou outro problema, mas isso é outra coisa", disse. "O importante é votar as MPs e depois ficarmos livres para amar", brincou.

O líder do PT na Casa, Luiz Sérgio (RJ), também considera como certa a votação da CPMF na próxima terça-feira apesar das ameaças de obstrução feitas pela oposição. "Nós já votamos duas das cinco medidas provisórias. As sessões serão realizadas nesta semana e também na segunda-feira. Não vejo problema algum pela frente."

Segundo o líder do PR na Câmara, Luciano Castro (RO), mesmo com as dificuldades sinalizadas pelos oposicionistas, as votações das MPs serão realizadas e a pauta ficará livre para a CPMF. "Não há problemas. Tudo está sendo negociado e a pauta vai ficar livre para a CPMF", afirmou.

No entanto, o líder do PSDB na Casa, Antonio Carlos Pannunzio (SP), criticou o "otimismo" dos governistas. "Não creio que será tão fácil como eles imaginam. Hoje, por exemplo, as atenções estarão voltadas para o Supremo [Tribunal Federal]. Será que vai ter quórum necessário?", disse o tucano, referindo-se ao julgamento do STF sobre as regras da fidelidade partidária.

Na sessão extraordinária realizada no final da manhã desta quarta-feira, o quórum foi de 423 deputados. Esse número considerado alto --são 513 ao todo. Os parlamentares discutem a MP que trata de crédito extraordinário para vários órgãos federais.

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Comentários dos leitores
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Fim da estabilidade de servidores públicos seria uma saída respeitosa ao gargalo de crescimentoe diminuição de gastos.
Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
sem opinião
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Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
É errado fazer essa divisão de quem merece mais ou quem merece menos, pois, a princípio, todos os partidos são iguais. No entanto, nós sabemos disso, que, se o DEM ou o PSDB estivesse no poder, ele também iriam fazer a mesma coisa. Isso sempre existirá nessa política pobre que é a brasileira. 1 opinião
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Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
VIVA O PMDB: ESTÁ SEMPRE PRONTO PARA PREJUDICAR O POVO. QUE SAUDADE DE ULISSES
GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
sem opinião
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