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Tarso nega ausência de documentos para garantir extradição de Cacciola
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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília
O ministro da Justiça, Tarso Genro, negou nesta terça-feira que falta enviar documentos ao Principado de Mônaco para garantir a extradição do ex-banqueiro Salvatore Cacciola.
"Não tem documento algum faltando. Já está tudo lá", disse ele. A reação de Tarso foi uma resposta à procuradora-geral de Mônaco, Annie Brunet-Fuster, que reclamou da ausência de documentos.
Segundo a procuradora, o processo de extradição está parado porque ela estaria aguardando o envio de um documento pelas autoridades brasileiras. Porém, no Ministério da Justiça, a informação é que o governo brasileiro está otimista e esperando que Cacciola chegue ao Brasil até o final do mês.
A interlocutores, assessores de Tarso afirmam que o processo será mais rápido do que se imagina, mas evitam detalhar as articulações em curso.
No entanto, Brunet-Fuster disse que não recebeu, como determina a lei de Mônaco relativa aos processos de extradição, um original do mandado de prisão emitido contra Cacciola em 2000 pela Justiça Federal do Rio de Janeiro.
Caso
Foragido desde 2000, Cacciola foi preso no dia 15 de setembro em Mônaco pela Interpol.
O banco Marka quebrou com a desvalorização cambial de 1999. Mas contrariando o que ocorria no mercado, o Marka e o banco FonteCindam assumiram compromissos em dólar. O banco de Cacciola, por exemplo, investiu na estabilidade do real e tinha 20 vezes seu patrimônio líquido comprometido em contratos de venda no mercado futuro de dólar.
O BC socorreu as duas instituições, vendendo dólares com cotação abaixo do mercado, tentando evitar que quebrassem. A justificativa para a ajuda oficial às duas instituições foi a possibilidade de a quebra provocar uma 'crise sistêmica' no mercado financeiro.
Em 2005, a juíza Ana Paula Vieira de Carvalho, da 6ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, condenou Salvatore Cacciola, à revelia, a 13 anos de prisão pelos crimes de peculato (utilizar-se do cargo exercido para apropriação ilegal de dinheiro) e gestão fraudulenta.
O então presidente do BC, Francisco Lopes, recebeu pena de dez anos em regime fechado e a diretora de Fiscalização do BC, Tereza Grossi, pegou seis anos. Os dois recorreram e respondem ao processo em liberdade.
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Como ele tem dupla cidadania, seria até fácil.
E considerando-se que a maioria dos nossos políticos tem ficha na polícia, tem até ex-terroristas, um crimezinho do "colarinho branco" até que não seria grande coisa...
Tem um certo partido aí, que faz o que quer e que mesmo quando são pegos em alguma sujeira, não acontece nada com eles, porque é só dizerem as palavrinha mágicas:
"Eu não sabia de nada...", que tudo acaba em pizza.
Como ele também é meio italiano e deve adorar pizza, AQUELE partido seria ideal para ele...
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