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18/10/2007 - 20h19

Após invasão, trens voltam a circular em estrada de ferro da Vale

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da Folha Online

Os trens da Estrada de Ferro Carajás, da Companhia Vale do Rio Doce, voltaram a circular com restrições no fim da tarde desta quinta-feira no interior do Pará. A ferrovia estava interditada desde ontem pela manhã, quando foi ocupada por integrantes de movimentos sociais. O retorno à operação foi confirmada pela mineradora em nota oficial.

Segundo a empresa, os manifestantes continuam acampados ao redor da ferrovia. A ocupação foi organizada por diversas entidades, como o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e o MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens).

A interdição da rodovia ocorreu em Parauapebas, no Sudeste do Pará. Segundo estimativa do MST, cerca de 5.000 pessoas participaram da invasão.

O MST reivindica a reestatização da Vale, a criação de um novo imposto sobre mineração nos Estados onde a empresa está instalada e a revisão dos projetos de impactos ambientais de Carajás.

Na nota, a mineradora ressalta que a estrada de ferro só voltou a funcionar depois que representantes do governo do Estado visitaram o local. Até o início da noite, os representantes continuavam reunidos com integrantes do MST sem conseguir liberar a área.

A companhia aguarda o cumprimento da decisão da Justiça Federal, que ontem à noite concedeu liminar determinando a reintegração de posse da ferrovia.

Na liminar, o juiz autorizou o uso de força policial para a "imediata desobstrução da área interditada". Para isso, solicitou reforço policial ao governo do Estado e ao Ministério da Justiça, além de determinar a aplicação de multa diária de R$ 10.000 pelo descumprimento da decisão.

Segundo a mineradora, a estrada de ferro transporta diariamente cerca de 1.300 passageiros e é responsável pela distribuição do combustível que abastece as cidades do sudeste do Pará.

Por medida de segurança, o transporte de passageiros havia sido suspenso e os 2.700 vagões de carga que transportavam 250 mil toneladas de minério de ferro diariamente deixaram de circular.

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