Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
05/11/2007 - 13h55

Paulo Bernardo diz acreditar em acordo com tucanos sobre CPMF

Publicidade

da Agência Brasil

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse hoje que acredita na possibilidade de um acordo com a bancada do PSDB no Senado para aprovar a prorrogação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira). A PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que prorroga a cobrança da CPMF está no Senado, onde o governo não tem maioria. Para aprová-la, o governo precisa dos votos do PSDB.

"Tivemos várias conversas com a bancada do PSDB e percebemos que as propostas que eles têm defendido nessa questão da CPMF não têm nada de absurdo, são viáveis, factíveis. Talvez não tenhamos condições de executá-las todas simultaneamente por que de fato aumentaria o custo orçamentário, mas são propostas boas e é um partido que já foi governo, portanto, eles têm muita responsabilidade. Acho que vamos conseguir sim, avançar para fazer um acordo", disse ele em entrevista à "Rádio Nacional".

O governo federal deve fechar hoje a proposta final que deverá ser apresentada ao PSDB em troca do apoio dos tucanos à PEC da CPMF. A Executiva do PSDB se reúne amanhã para avaliar a proposta do governo.

Na semana passada, o ministro Guido Mantega (Fazenda) se reuniu com senadores tucanos e apresentou uma proposta inicial que previa isenção de CPMF para quem ganha até R$ 1.640.

Após várias críticas, Mantega disse que a faixa de isenção poderia ser maior. "Nós poderíamos reduzir tudo que o cidadão paga ou uma parte acima de R$ 1.640. A intenção é que a gente estenda a faixa de não pagamento acima de R$ 1.640."

Segundo ele, a idéia é dar algum tipo de benefício para quem ganha até R$ 3.000 --por meio de isenção total ou parcial de CPMF ou por abatimento de Imposto de Renda. "No caso de R$ 3.000, nós estudamos a possibilidade de abatimento no Imposto de Renda. Ainda estamos fazendo cálculos para saber o custo de uma medida dessa natureza", afirmou o ministro na semana passada.

Adiamento

O PSDB marcou para esta terça-feira uma reunião de sua Executiva Nacional para decidir se votará contra ou a favor da PEC que prorroga a cobrança da CPMF até 2011.

No entanto, diálogos reservados travados no final de semana consolidaram o risco de o partido optar por uma terceira hipótese: a de decidir não decidir, informa o Blog do Josias.

Segundo o blog, o partido quer ganhar tempo e deve fazer uma contraproposta à proposta formulada pelo governo.

Com Folha Online

Comentários dos leitores
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Fim da estabilidade de servidores públicos seria uma saída respeitosa ao gargalo de crescimentoe diminuição de gastos.
Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
sem opinião
avalie fechar
Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
É errado fazer essa divisão de quem merece mais ou quem merece menos, pois, a princípio, todos os partidos são iguais. No entanto, nós sabemos disso, que, se o DEM ou o PSDB estivesse no poder, ele também iriam fazer a mesma coisa. Isso sempre existirá nessa política pobre que é a brasileira. 1 opinião
avalie fechar
Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
VIVA O PMDB: ESTÁ SEMPRE PRONTO PARA PREJUDICAR O POVO. QUE SAUDADE DE ULISSES
GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
sem opinião
avalie fechar
Comente esta reportagem Veja todos os comentários (6950)
Termos e condições
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página