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Paulo Bernardo diz acreditar em acordo com tucanos sobre CPMF
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da Agência Brasil
O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse hoje que acredita na possibilidade de um acordo com a bancada do PSDB no Senado para aprovar a prorrogação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira). A PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que prorroga a cobrança da CPMF está no Senado, onde o governo não tem maioria. Para aprová-la, o governo precisa dos votos do PSDB.
"Tivemos várias conversas com a bancada do PSDB e percebemos que as propostas que eles têm defendido nessa questão da CPMF não têm nada de absurdo, são viáveis, factíveis. Talvez não tenhamos condições de executá-las todas simultaneamente por que de fato aumentaria o custo orçamentário, mas são propostas boas e é um partido que já foi governo, portanto, eles têm muita responsabilidade. Acho que vamos conseguir sim, avançar para fazer um acordo", disse ele em entrevista à "Rádio Nacional".
O governo federal deve fechar hoje a proposta final que deverá ser apresentada ao PSDB em troca do apoio dos tucanos à PEC da CPMF. A Executiva do PSDB se reúne amanhã para avaliar a proposta do governo.
Na semana passada, o ministro Guido Mantega (Fazenda) se reuniu com senadores tucanos e apresentou uma proposta inicial que previa isenção de CPMF para quem ganha até R$ 1.640.
Após várias críticas, Mantega disse que a faixa de isenção poderia ser maior. "Nós poderíamos reduzir tudo que o cidadão paga ou uma parte acima de R$ 1.640. A intenção é que a gente estenda a faixa de não pagamento acima de R$ 1.640."
Segundo ele, a idéia é dar algum tipo de benefício para quem ganha até R$ 3.000 --por meio de isenção total ou parcial de CPMF ou por abatimento de Imposto de Renda. "No caso de R$ 3.000, nós estudamos a possibilidade de abatimento no Imposto de Renda. Ainda estamos fazendo cálculos para saber o custo de uma medida dessa natureza", afirmou o ministro na semana passada.
Adiamento
O PSDB marcou para esta terça-feira uma reunião de sua Executiva Nacional para decidir se votará contra ou a favor da PEC que prorroga a cobrança da CPMF até 2011.
No entanto, diálogos reservados travados no final de semana consolidaram o risco de o partido optar por uma terceira hipótese: a de decidir não decidir, informa o Blog do Josias.
Segundo o blog, o partido quer ganhar tempo e deve fazer uma contraproposta à proposta formulada pelo governo.
Com Folha Online
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Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
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GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
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