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DEM e PSDB devem se dividir na disputa pela Prefeitura de São Paulo
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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
DEM e PSDB caminham para um racha na disputa pela Prefeitura de São Paulo no ano que vem. Em meio à convenção nacional do PSDB, tucanos não escondem a disposição em lançar o nome do ex-governador Geraldo Alckmin (SP) para a prefeitura paulistana. O DEM, por sua vez, não vê motivos para que o atual prefeito Gilberto Kassab abra mão de concorrer à reeleição por estar fazendo um governo "satisfatório".
Alckmin desconversou ao ser questionado sobre a eventual candidatura à Prefeitura de São Paulo, mas deixou claro que o PSDB terá condições de disputar o comando de um grande número de municípios. "O PSDB com certeza terá candidato próprio nas principais cidades brasileiras. Mas buscamos alianças. Eu não sou candidato, mas quem for vai buscar alianças", afirmou o tucano.
O líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN), disse que o partido não está disposto a iniciar desde já as discussões para uma eventual chapa encabeçada por Alckmin e Kassab concorrendo como vice-prefeito. "Um candidato como o Kassab, que vem subindo em popularidade, um ano antes das eleições abrir mão de um direito que é dele [a prefeitura], seria precipitação", afirmou.
Apesar do impasse, Alckmin saiu em defesa das alianças em 2008 para que a oposição se fortaleça no comando das principais cidades brasileiras. "O Brasil tem um quadro multipartidário, é natural que se faça alianças. Eleição municipal é no ano que vem, não neste ano", afirmou.
O tucano disse que, sendo candidato ou não em 2008, vai trabalhar para que o PSDB eleja um grande número de prefeitos. "Isso não em razão de 2010, mas já para 2008. O governo local é importante. Não tem partido que cresça sem raízes", afirmou.
Disputa presidencial
Em meio à disputa velada no PSDB para a escolha do candidato da legenda à presidência da República em 2010, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso descartou a possibilidade de lançar seu nome na disputa. Os governadores Aécio Neves (MG) e José Serra (SP) são cotados para concorrerem à presidência pelo PSDB.
Para evitar as discussões sobre 2010, os tucanos que participam da convenção nacional do partido em Brasília evitam comentar sobre a sucessão presidencial. Tanto Serra quando Aécio desconversam quando o assunto é a candidatura ao Palácio do Planalto --a exemplo do que fez FHC.
"Eu não sou candidato a mais nada, não quero mais poder nenhum. Eu sou cidadão, não vou calar a boca. Mas não quero ter a pretensão de representar o meu partido", afirmou FHC.
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