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26/11/2007 - 16h33

Viana diz que votação de processo contra Renan no plenário depende da CCJ

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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

O processo de cassação contra o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) deve entrar na pauta de votações do plenário do Senado na semana que vem. O presidente interino da Casa, Tião Viana (PT-AC), evitou hoje falar em datas para a votação do processo. Ele disse que se a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) colocar a matéria em votação até quinta-feira, o plenário poderá analisar o caso na próxima semana.

"Na última vez, mudou-se o curso da votação dois dias antes do julgamento. Me resguardo no direito de aguardar o julgamento definitivo da CCJ", disse.

O relator do processo contra Renan na comissão, senador Arthur Virgílio (PSDB-AM), confirmou nesta segunda-feira à Folha Online que apresentará seu parecer nesta quarta-feira. Mas afirmou que a votação na comissão só deve ocorrer na semana que vem --o que pode adiar ainda mais o julgamento no plenário da Casa--, pois a oposição se articula para pedir vista à matéria.

Viana chegou a marcar a votação do processo para a semana passada, mas Virgílio pediu mais tempo para apresentar o seu relatório à CCJ. Oficialmente, o tucano disse que o atraso foi motivado pelo Congresso Nacional do PSDB realizado em Brasília na semana passada.

Nos bastidores, porém, a oposição articulou o adiamento para evitar um suposto "acordão" firmado por governistas para inocentar Renan. No acordo, a base aliada votaria em peso pela absolvição do presidente licenciado do Senado em troca do apoio do PMDB à prorrogação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira).

Viana criticou o atraso da votação do processo contra Renan para "embolar" a votação da CPMF --como articulado pela oposição. "Não se deve misturar essas questões. Um é ato de justiça da Casa, outro é de interesse da vida social do país."

Sucessão

O petista evitou comentar a corrida nos bastidores pela sucessão de Renan, deflagrada pelo PMDB. Na opinião de Viana, os peemedebistas terão que conduzir o processo sem a interferência dos demais partidos. "Essa responsabilidade é, primeiro, do PMDB e depois deve ser bem acolhida pelos partidos para que se tenha uma transição pacífica."

O PMDB dá como certa a renúncia em definitivo de Renan da presidência do Senado, o que poderia ocorrer antes do seu julgamento no plenário. Interlocutores de Renan avaliam que não há mais clima político para que o peemedebista volte ao comando da Casa, já que está desgastado por cinco processos em que é acusado de quebra de decoro parlamentar.

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Comentários dos leitores
Marcelo Moreto (248) 01/02/2010 18h27
Marcelo Moreto (248) 01/02/2010 18h27
E o pior de tudo é que se juntarmos todos eles ainda estaria longe de se formar uma pessoa digna. sem opinião
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Wilson Carvalho (32) 19/10/2009 16h30
Wilson Carvalho (32) 19/10/2009 16h30
Nós aqui do POVÃO tambe´m temos nossos cinco candidatos a presiência..
1) O Coveiro do Cemitério Araça (adora enterrar o povão na lama)
2) O mendigo que mora debaixo da ponte (tá cheio de atanto "papelão")
3) Meu cachorro Rex (Late mas não morde)
4) Minha sogra (vai com Deus...não aceito devoluções)
5) O Papagaio Louro de meu vizinho (fala...fala mas nem sabe o que tá falando)
Mas se faltar mais um suplente...Nós aqui temos a solução.
Vamos contratar todosos nossos parentes para "nos dar uma forcinha"...De quebra cadaum devolverá 30% de seus vencimentos brutos em espécia....
Isso sim que é política...
M-A-R-A-V-I-L-H-A
sem opinião
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Wilson Carvalho (32) 16/08/2009 16h53
Wilson Carvalho (32) 16/08/2009 16h53
Vote nulo...ou melhor...nem compareça as urnas....
Perder tempo com estes canalhas????
Nunca mais!
Prefiro uma revolução ARMADA!
2 opiniões
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