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Governo esvazia Senado e adia votação da CPMF para 3ª feira; oposição critica manobra
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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
A base governista no Senado conseguiu adiar para terça-feira a votação da PEC (proposta de emenda constitucional) que prorroga a cobrança da CPMF até 2011. Oficialmente, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), diz que a votação precisa ser adiada por falta de quórum no plenário para votar a matéria.
"A votação ficará para terça-feira porque hoje não estamos com quórum para votar", disse Jucá hoje.
A oposição, entretanto, afirma que essa é uma manobra do governo que tenta adiar a votação até conseguir os 49 votos necessários para aprovar a proposta.
O líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN), acusou o governo de blefar quando dizia que já tinha votos suficientes para votar a prorrogação da CPMF. Segundo ele, o governo usará o final de semana para conseguir esse apoio por meio do atendimento das reivindicações dos parlamentares. "O governo não quer votar hoje porque sabe que perde. O governo vai tentar construir uma maioria neste final de semana negro. Vamos ficar de olho nessa operação de final de semana", afirmou Agripino.
Embora alegue que o adiamento de hoje foi motivado pela falta de quórum, Jucá admite que a base governista trabalhará até terça-feira para conseguir os votos necessários para aprovar a PEC da CPMF. Para passar, a proposta precisa ser aprovada, em dois turnos, com ao menos 49 votos favoráveis em cada um.
O governo corre contra o relógio. A vigência da CPMF termina em 31 de dezembro. Ao mesmo tempo, o governo sofre com a disputa dentro do seu maior partido aliado: o PMDB. Quatro nomes --Garibaldi Alves (PMDB-RN), Neuto de Conto (PMDB-SC), Valter Pereira (PMDB-MS) e Leomar Quintanilha (PMDB-TO)-- tentam sair candidatos pelo PMDB à presidência do Senado. O PMDB tenta lançar um único nome na disputa.
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Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
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GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
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