Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
06/12/2007 - 12h16

Governo esvazia Senado e adia votação da CPMF para 3ª feira; oposição critica manobra

Publicidade

GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

A base governista no Senado conseguiu adiar para terça-feira a votação da PEC (proposta de emenda constitucional) que prorroga a cobrança da CPMF até 2011. Oficialmente, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), diz que a votação precisa ser adiada por falta de quórum no plenário para votar a matéria.

"A votação ficará para terça-feira porque hoje não estamos com quórum para votar", disse Jucá hoje.

A oposição, entretanto, afirma que essa é uma manobra do governo que tenta adiar a votação até conseguir os 49 votos necessários para aprovar a proposta.

O líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN), acusou o governo de blefar quando dizia que já tinha votos suficientes para votar a prorrogação da CPMF. Segundo ele, o governo usará o final de semana para conseguir esse apoio por meio do atendimento das reivindicações dos parlamentares. "O governo não quer votar hoje porque sabe que perde. O governo vai tentar construir uma maioria neste final de semana negro. Vamos ficar de olho nessa operação de final de semana", afirmou Agripino.

Embora alegue que o adiamento de hoje foi motivado pela falta de quórum, Jucá admite que a base governista trabalhará até terça-feira para conseguir os votos necessários para aprovar a PEC da CPMF. Para passar, a proposta precisa ser aprovada, em dois turnos, com ao menos 49 votos favoráveis em cada um.

O governo corre contra o relógio. A vigência da CPMF termina em 31 de dezembro. Ao mesmo tempo, o governo sofre com a disputa dentro do seu maior partido aliado: o PMDB. Quatro nomes --Garibaldi Alves (PMDB-RN), Neuto de Conto (PMDB-SC), Valter Pereira (PMDB-MS) e Leomar Quintanilha (PMDB-TO)-- tentam sair candidatos pelo PMDB à presidência do Senado. O PMDB tenta lançar um único nome na disputa.

Acompanhe as notícias em seu celular: digite wap.folha.com.br

Comentários dos leitores
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Fim da estabilidade de servidores públicos seria uma saída respeitosa ao gargalo de crescimentoe diminuição de gastos.
Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
sem opinião
avalie fechar
Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
É errado fazer essa divisão de quem merece mais ou quem merece menos, pois, a princípio, todos os partidos são iguais. No entanto, nós sabemos disso, que, se o DEM ou o PSDB estivesse no poder, ele também iriam fazer a mesma coisa. Isso sempre existirá nessa política pobre que é a brasileira. 1 opinião
avalie fechar
Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
VIVA O PMDB: ESTÁ SEMPRE PRONTO PARA PREJUDICAR O POVO. QUE SAUDADE DE ULISSES
GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
sem opinião
avalie fechar
Comente esta reportagem Veja todos os comentários (6950)
Termos e condições
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página