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Garibaldi sinaliza que candidatos ao comando do Senado devem desistir da disputa
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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília
O senador Garibaldi Alves (PMDB-RN), que disputa a indicação interna do partido à sucessão na presidência do Senado, sinalizou nesta segunda-feira que alguns de seus colegas e concorrentes poderão abrir mão da candidatura nas próximas horas. Os peemedebistas se reúnem amanhã para realizar uma eleição interna, na qual vão escolher o nome que deve ser referendado pelo plenário do Senado, na quarta-feira.
"Daqui para amanhã o quadro pode se modificar. O importante é que partido possa sair com um candidato legitimado por disputa ou consenso", afirmou Garibaldi, que chegou cedo nesta segunda-feira ao Senado para fazer corpo-a-corpo em busca de votos que lhe garantam a vitória.
Oficialmente, quatro senadores peemedebistas apresentaram suas candidaturas: Garibaldi, Neuto de Conto (SC), Valter Pereira (MS) e Leomar Quintanilha (TO). Mas extra-oficialmente estão ainda José Sarney (AP) e Pedro Simon (RS).
Sarney seria o nome apoiado pelo Palácio do Planalto e que também contaria com simpatia da oposição. No entanto, ele tem afirmado que não pretende se lançar candidato nem ceder ao que chama de "solicitações".
Já Simon foi lançado por um grupo suprapartidário, que defende o resgate da imagem do Senado --um documento assinado por 29 senadores é liderado por José Nery (PSOL-PA), Eduardo Suplicy (PT-SP) e Cristovam Buarque (PDT-DF). O peemedebista disse que só tentará a disputa se obtiver apoio da legenda.
Paralelamente, a oposição ameaça lançar candidatos caso o PMDB defina por um nome que não satisfaça o PSDB e o DEM. Pelos tucanos, o nome escolhido seria o do líder da bancada, Arthur Virgílio (AM). Já os democratas apontam como virtual candidata a senadora Rosalba Ciarlini (DEM-RN).
Para Garibaldi, as ameaças da oposição não vão se concretizar. "Prefiro encarar [as virtuais candidaturas] como parte do quadro de efervescência, mas não que a oposição vai quebrar o quadro da proporcionalidade."
Pela tradição, o maior partido do Senado --no caso o PMDB, com 20 senadores-- tem direito de indicar o candidato à presidência. Mas o regimento interno não impede que outros partidos também apontem opções.
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PT e o Lula querem mais e mais!
Gostaram de ser patrão e pelo jeito, não irão sair mais da mamata.
[]s
Eduardo.
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