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Sem "presenças importantes", governo admite adiar votação da CPMF para 4ª ou 5ª feira
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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília
O governo já admite adiar a votação da PEC (proposta de emenda constitucional) que prorroga a cobrança da CPMF até 2011 para quarta ou quinta-feira. A votação --prevista inicialmente para quinta-feira passada-- havia sido adiada para amanhã.
Para o primeiro adiamento, a base governista alegou que faltava quórum para a votação em plenário. Desta vez, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), diz que faltam "presenças importantes" para levar a matéria para votação no plenário. Entre as ausências esperadas estão as dos senadores Roseana Sarney (PMDB-MA) e Flávio Arns (PT-PR).
"Não faltam votos, mas presenças. Não queremos perder de WO", disse Jucá após se reunir com o ministro José Múcio (Relações Institucionais) no Palácio do Planalto.
Segundo ele, Roseana não deve votar amanhã porque se recupera de uma cirurgia --ela quebrou o punho. Já Arns está doente e avisou que chega quarta-feira a Brasília. "Tudo está dependendo de duas presenças: da senadora Roseana Sarney e do Flávio Arns."
Jucá admitiu que a votação da proposta de prorrogação da CPMF deve ser efetivamente votada somente entre quarta e quinta-feira. "A idéia é começar discussão amanhã à noite e votar na quarta. Mas pode também estender a votação para quinta-feira."
O líder do governo disse que a tropa do governo continua trabalhando para fechar o placar necessário para aprovar a CPMF: são necessários ao menos 49 votos favoráveis em cada um dos dois turnos.
Ele afirmou que ainda hoje vai conversar com a oposição e resistentes de outros partidos para falar da importância da prorrogação da CPMF para a população mais pobre.
Lula
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve reservar parte de sua agenda de amanhã exclusivamente para se dedicar às negociações pela aprovação da CPMF. Lula retorna ainda hoje da Argentina para assumir a articulação sobre a aprovação da PEC da CPMF.
Múcio deve se reunir ainda hoje com Lula. O ministro pretende se encontrar com Lula na base aérea de Brasília.
Sinalizando que o presidente vai tomar a frente das negociações, Múcio evitou dar detalhes das articulações. "Eu fui um dos que mais solicitou que o presidente ficasse em Brasília."
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Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
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GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
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