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11/12/2007 - 11h16

Tião Viana diz que manterá votação da CPMF na pauta do Senado desta terça-feira

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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

O presidente interino do Senado, Tião Viana (PT-AC), disse que vai manter a votação nesta terça-feira da proposta que prorroga a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) até 2011.

O petista admitiu, porém, que a base aliada poderá usar instrumentos previstos no regimento da Casa para adiar a votação --embora não esteja disposto a apoiar a manobra da governo. "Eu manteria a matéria em plenário para ser votada. Se houver um recurso regimental de impedir a votação, por redução de quórum, este será um recurso previsto no regimento e não aceitação minha."

Viana disse que os partidos haviam firmado acordo para votar na tarde de hoje a CPMF. Por isso, defendeu a manutenção da discussão da proposta. "A Casa precisa de estabilidade, precisa ter muita firmeza naquilo que é pactuado entre as partes."

O senador disse que a Casa viverá um "longo dia" até que as negociações para a votação da CPMF sejam concluídas. Viana mais uma vez saiu em defesa da prorrogação do "imposto do cheque" e disse que "não parece normal" que o governo não consiga manter o tributo.

"Se a CPMF não for prorrogada, quem vai perder é a população, a estrutura de saúde do país. Eu acho que a discussão do fim de qualquer imposto é aceitável neste país, menos o da CPMF neste momento."

Manobra

Sem os 49 votos necessários para aprovar a prorrogação da CPMF, os governistas pretendem esvaziar o plenário da Casa na tarde de hoje para impedir a votação do "imposto do cheque" por falta de quórum.

A idéia dos governistas é deixar a votação para amanhã, já que o Palácio do Planalto teria mais um dia de negociações em busca de votos.

O prazo também seria suficiente para que os senadores Roseana Sarney (PMDB-MA) e Flávio Arns (PT-PR) retornem ao Senado após afastamento por motivos de saúde.

O governo não quer abrir mão dos dois votos favoráveis à CPMF porque admite que, se conseguir aprovar a prorrogação do "imposto do cheque", será por um placar apertado --com, no máximo, 50 votos favoráveis.

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Comentários dos leitores
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Fim da estabilidade de servidores públicos seria uma saída respeitosa ao gargalo de crescimentoe diminuição de gastos.
Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
sem opinião
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Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
É errado fazer essa divisão de quem merece mais ou quem merece menos, pois, a princípio, todos os partidos são iguais. No entanto, nós sabemos disso, que, se o DEM ou o PSDB estivesse no poder, ele também iriam fazer a mesma coisa. Isso sempre existirá nessa política pobre que é a brasileira. 1 opinião
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Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
VIVA O PMDB: ESTÁ SEMPRE PRONTO PARA PREJUDICAR O POVO. QUE SAUDADE DE ULISSES
GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
sem opinião
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