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12/12/2007 - 17h20

Receita contesta estudo da Fecomercio sobre gasto com CPMF e comida

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ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília

A Receita Federal contestou os dados da Fecomercio-SP (Federação do Comércio do Estado de São Paulo) sobre a relação entre os gastos das famílias com a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) e com itens básicos (arroz, feijão e leite).

No estudo, sob o título "Brasileiro gasta mais com CPMF do que com arroz, feijão e leite", a federação afirma que a arrecadação da contribuição de R$ 40 bilhões prevista para o próximo ano representa 3,3% do consumo das famílias. Segundo a Receita, a comparação é "equivocada" porque o tributo não incide apenas sobre o consumo, mas também sobre movimentações financeiras, exportações e demais operações.

"Incorre em equívoco a afirmação de que a CPMF representa 3,3% dos gastos familiares, e a tabela apresentada para ilustrar a matéria (..) não informa o quanto a CPMF representa dentro dos gastos familiares, mas sim o quanto equivale o total da arrecadação da CMPF frente a cada um dos itens de gasto familiar", explica a Receita.

Segundo a Receita, a CPMF é equivalente a 1,38% do PIB (Produto Interno Bruto). Pelo cálculo da Receita, caso fosse considerado que toda a contribuição recaísse apenas sobre o consumo das famílias, que representa 60% do PIB, o peso do chamado "imposto do cheque" no consumo das famílias seria de 2,3% (1,38% dividido por 0,6).

O levantamento divulgado ontem pela Fecomercio-SP afirma ainda que os gastos com a CPMF podem chegar a R$ 40 bilhões em 2007, enquanto os gastos com arroz (R$ 10,3 bilhões), feijão (R$ 5,7 bilhões) e leite (R$ 9,1 bilhões) somarão cerca de R$ 25 bilhões.

Para a Receita, outros tributos que incidem sobre o consumo também superam os gastos com esses três itens --como ICMS, de R$ 171,668 bilhões, e PIS/Cofins, de R$ 110,601 bilhões no ano passado-- e que isso é natural em países com renda "per capita" semelhante ou superior ao do Brasil.

"Não há na constatação nenhum fato extraordinário. Pelo contrário, quanto maior a renda per capta menor será a participação desses itens de consumo na renda familiar vis a vis os tributos pagos", diz a Receita em nota.

Comentários dos leitores
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Fim da estabilidade de servidores públicos seria uma saída respeitosa ao gargalo de crescimentoe diminuição de gastos.
Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
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Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
É errado fazer essa divisão de quem merece mais ou quem merece menos, pois, a princípio, todos os partidos são iguais. No entanto, nós sabemos disso, que, se o DEM ou o PSDB estivesse no poder, ele também iriam fazer a mesma coisa. Isso sempre existirá nessa política pobre que é a brasileira. 1 opinião
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Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
VIVA O PMDB: ESTÁ SEMPRE PRONTO PARA PREJUDICAR O POVO. QUE SAUDADE DE ULISSES
GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
sem opinião
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