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12/12/2007 - 17h48

Em convenção, DEM diz que rejeita CPMF em nome da "coerência e da ética"

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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília

Em meio às negociações sobre a prorrogação da cobrança da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), o DEM realiza hoje sua primeira convenção nacional. O presidente nacional da legenda, Rodrigo Maia (RJ), defendeu a decisão do partido de votar contra a proposta e reclamou das pressões feitas pelo governo em cima dos democratas.

"Os democratas resistiram às ofertas em nome da coerência e da ética. Nós, os democratas, temos o poder da força moral da minoria", disse Maia.

Segundo ele, as críticas feitas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao DEM --que foi chamado pelo presidente de "demo"-- reforçaram a decisão de legenda de rejeitar a CPMF.

As articulações pela aprovação da PEC (proposta de emenda constitucional) predominaram nos discursos feitos durante a convenção --marcada para referendar o nome de Rodrigo Maia e dos demais integrantes da executiva e do diretório em nível nacional.

Para o líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN), o símbolo da resistência à pressão foi o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM). Arruda foi procurado ontem pessoalmente por Lula que pediu para ele colaborar com a aprovação da CPMF.

Na conversa, Arruda disse que não poderia interferir no processo porque o DEM havia decidido fechar questão --orientando a bancada de 14 senadores a votarem contra a proposta. "Com firmeza, os democratas vão votar 'não' e derrotar a CPMF", afirmou Agripino.

Já o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, evitou criticar ou comentar a prorrogação da CPMF.

Ele disse que só poderia tratar do assunto depois de analisar em detalhes a reforma tributária.

A convenção do DEM está sendo realizada em um auditório do Senado. Simpatizantes do partido lotam o local e aplaudem com entusiasmo --principalmente quando ouvem o nome do governador Arruda. Balões, faixas e cartazes enfeitam o auditório, no qual o destaque é o novo símbolo do partido: uma árvore estilizada.

Comentários dos leitores
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Fim da estabilidade de servidores públicos seria uma saída respeitosa ao gargalo de crescimentoe diminuição de gastos.
Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
sem opinião
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Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
É errado fazer essa divisão de quem merece mais ou quem merece menos, pois, a princípio, todos os partidos são iguais. No entanto, nós sabemos disso, que, se o DEM ou o PSDB estivesse no poder, ele também iriam fazer a mesma coisa. Isso sempre existirá nessa política pobre que é a brasileira. 1 opinião
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Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
VIVA O PMDB: ESTÁ SEMPRE PRONTO PARA PREJUDICAR O POVO. QUE SAUDADE DE ULISSES
GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
sem opinião
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