Publicidade
Publicidade
Lula fará pronunciamento amanhã para falar sobre resultados de 2007
Publicidade
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fará pronunciamento de final de ano em cadeia nacional de rádio e TV amanhã para comemorar os resultados da economia do país ao longo de 2007. Durante reunião com os ministros que integram a coordenação política do governo na manhã desta quarta-feira, Lula apresentou os dados que vai mencionar durante o pronunciamento ao país.
"Ele fala sobre economia, o crescimento do Brasil, perspectivas no momento extraordinário que o Brasil está vivendo. Vai ser um pronunciamento dividindo a alegria que tem tido com desempenho do país com os brasileiros. Vai ser um presente de Natal para os brasileiros, as notícias são alvissareiras e apontam para um ano bom", avaliou o ministro José Múcio (Relações Institucionais).
O ministro disse que Lula não vai mencionar, durante o pronunciamento, a derrota do governo com o fim da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira). Também não pretende falar sobre a possibilidade do aumento de impostos no país para compensar o fim da contribuição.
"Época de Natal não é para se falar em imposto. Se fala dos ganhos da economia no cenário mundial, fortalecimento da classe média. É pronunciamento de final de ano", afirmou.
Balanço
Lula discutiu com os ministros, hoje pela manhã, alternativas para compensar as perdas estimadas em R$ 40 bilhões com o fim da CPMF. Múcio evitou adiantar detalhes sobre as medidas em estudo pelo governo, mas ressaltou que o Palácio do Planalto vai encontrar alternativas capazes de evitar perdas --especialmente na área da saúde.
"Há um dano no Orçamento da saúde. A Câmara aprovou a emenda 29 [que distribui recursos para a saúde], mas com o fim da CPMF, ficou sem fonte. O governo vai promover gastos onde for possível. Já que o Orçamento ficou para o final de fevereiro, dá tempo e campo para que possamos trabalhar. Por isso ficamos com as nossas preocupações mais amainadas."
O ministro garantiu que o clima na reunião foi de "tranqüilidade", mesmo após a derrota do governo na CPMF. "É um assunto vencido e respeitado. Agora, o trabalho [dos cortes] é necessário e será feito. Esse dinheiro não estava sobrando. Como faltou, os homens responsáveis vão dar sua contribuição", disse Múcio.
Leia mais
- Após ano de escândalos, Senado busca retomar a credibilidade e a ética
- Blog do Josias: Relator do Orçamento estima cortes em R$ 30 bi para 2008
- Senador afirma ser vítima de retaliação por causa de CPMF
- Blog do Josias: PSDB busca aproximação até com aliados de Lula
- Veja os principais fatos ocorridos na política em 2007
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice