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20/08/2002
-
09h28
Começou hoje, às 7h, a maratona da propaganda eleitoral gratuita, que vai até 3 de outubro. No rádio, os candidatos à Presidência usaram jingles, prometeram mudanças e optaram por falas leves, sem ataques diretos. Patrícia Pillar e o presidente Fernando Henrique Cardoso tiveram participações especiais.
O primeiro a abrir o programa foi Anthony Garotinho (PSB), que se comparou a Getúlio Vargas e Juscelino Kubitscheck. Disse que "a história se repete". "Assim como Getúlio e Juscelino, também chamam o Garotinho de populista". O jingle de encerramento usou frases como "fé no Brasil".
O presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva (PT) destacou seu encontro com o presidente Fernando Henrique Cardoso, ontem, em Brasília, para discutir o acordo com o FMI. O candidato tentou mostrar que está aberto a conversas "com quem quer que seja", sempre que necessário para o país. O tom musical foi marcado por forró.
O programa do petista também elaborou um quadro no qual aparece uma empresa chamada "Mudanças Brasil". Um funcionário atende ao telefone e explica que estão preparados para fazer mudanças há 20 anos. Do outro lado da linha, perguntam se a empresa tem diploma e o funcionário diz que não. "Vai procurar um doutor? Então, boa sorte", diz o funcionário. Decepcionado, o cliente volta a ligar depois, e se diz descontente. com o "doutor". O quadro faz uma referência ao fato de Lula não ter diploma universitário.
O candidato tucano José Serra contou com a participação de Fernando Henrique, que reafirmou seu apoio a Serra e disse que ele é o único candidato capaz de fazer as mudanças que o Brasil precisa com segurança.
A propaganda apresentou o quadro "Tony Show da Paraíba", em alusão a programas populares de rádios. O "locutor" elogiou o candidato e entrevistou o presidente.
Serra falou sobre sua trajetória de vida e prometeu gerar 8 milhões de empregos. Sua vice, Rita Camata (PMDB), foi apresentada como uma mulher "forte e batalhadora". O programa foi encerrado com um jingle cantado por Chitãozinho & Chororó.
O programa de Ciro Gomes (PPS) destacou sua trajetória política. O candidato falou ainda sobre o apoio recebido do ex-governador do Ceará Tasso Jereissati (PSDB).
A atriz Patrícia Pillar, mulher de Ciro, participou do bloco com sua frase inicial de campanha: "Os poderosos sabem que, quanto mais você conhecer a história do Ciro e suas propostas, mais você vai gostar dele."
Nanicos
O candidato José Maria (PSTU) criticou o acordo com o FMI e as negociações com a Alca (Área de Livre Comércio das Américas), e pediu votos para a "esquerda de verdade". O PCO de Rui Costa Pimenta não levou programa ao ar.
O horário eleitoral gratuito foi encerrado com programas dos candidatos a deputado federal. Entre eles, o ex-prefeito Celso Pitta (PSL), que culpou a mídia por não mostrar suas ações durante a administração paulista.
Leia mais:
Começa hoje propaganda na TV e no rádio
Aumenta o interesse pelo horário eleitoral gratuito
Veja horário e ordem dos candidatos na propaganda eleitoral
Veja também o especial Eleições 2002
Propaganda eleitoral gratuita começa sem ataques
da Folha OnlineComeçou hoje, às 7h, a maratona da propaganda eleitoral gratuita, que vai até 3 de outubro. No rádio, os candidatos à Presidência usaram jingles, prometeram mudanças e optaram por falas leves, sem ataques diretos. Patrícia Pillar e o presidente Fernando Henrique Cardoso tiveram participações especiais.
O primeiro a abrir o programa foi Anthony Garotinho (PSB), que se comparou a Getúlio Vargas e Juscelino Kubitscheck. Disse que "a história se repete". "Assim como Getúlio e Juscelino, também chamam o Garotinho de populista". O jingle de encerramento usou frases como "fé no Brasil".
O presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva (PT) destacou seu encontro com o presidente Fernando Henrique Cardoso, ontem, em Brasília, para discutir o acordo com o FMI. O candidato tentou mostrar que está aberto a conversas "com quem quer que seja", sempre que necessário para o país. O tom musical foi marcado por forró.
O programa do petista também elaborou um quadro no qual aparece uma empresa chamada "Mudanças Brasil". Um funcionário atende ao telefone e explica que estão preparados para fazer mudanças há 20 anos. Do outro lado da linha, perguntam se a empresa tem diploma e o funcionário diz que não. "Vai procurar um doutor? Então, boa sorte", diz o funcionário. Decepcionado, o cliente volta a ligar depois, e se diz descontente. com o "doutor". O quadro faz uma referência ao fato de Lula não ter diploma universitário.
O candidato tucano José Serra contou com a participação de Fernando Henrique, que reafirmou seu apoio a Serra e disse que ele é o único candidato capaz de fazer as mudanças que o Brasil precisa com segurança.
A propaganda apresentou o quadro "Tony Show da Paraíba", em alusão a programas populares de rádios. O "locutor" elogiou o candidato e entrevistou o presidente.
Serra falou sobre sua trajetória de vida e prometeu gerar 8 milhões de empregos. Sua vice, Rita Camata (PMDB), foi apresentada como uma mulher "forte e batalhadora". O programa foi encerrado com um jingle cantado por Chitãozinho & Chororó.
O programa de Ciro Gomes (PPS) destacou sua trajetória política. O candidato falou ainda sobre o apoio recebido do ex-governador do Ceará Tasso Jereissati (PSDB).
A atriz Patrícia Pillar, mulher de Ciro, participou do bloco com sua frase inicial de campanha: "Os poderosos sabem que, quanto mais você conhecer a história do Ciro e suas propostas, mais você vai gostar dele."
Nanicos
O candidato José Maria (PSTU) criticou o acordo com o FMI e as negociações com a Alca (Área de Livre Comércio das Américas), e pediu votos para a "esquerda de verdade". O PCO de Rui Costa Pimenta não levou programa ao ar.
O horário eleitoral gratuito foi encerrado com programas dos candidatos a deputado federal. Entre eles, o ex-prefeito Celso Pitta (PSL), que culpou a mídia por não mostrar suas ações durante a administração paulista.
Leia mais:
Veja também o especial Eleições 2002
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