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Dilma descarta recriação da CPMF na proposta de reforma tributária
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SIMONE IGLESIAS
da Agência Folha, em Porto Alegre
A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, disse hoje em Porto Alegre que o projeto de reforma tributária será encaminhado pelo Executivo ao Congresso Nacional sem prever a recriação da CPMF. "Não vamos incluir a CPMF na reforma tributária. Não achamos que temos que fazer a reforma olhando pelo retrovisor", afirmou a ministra.
Apesar da decisão do governo de não reeditar a CPMF, há movimento de partidos governistas pela recriação do "imposto do cheque". A medida seria colocada na reforma tributária por meio de emenda.
Segundo a ministra, o projeto terá como principal objetivo acabar com a guerra fiscal entre os Estados.
Ela disse que ainda não há uma data definida para encaminhar o texto ao Congresso, mas sinalizou que deverá ocorrer no início das atividades legislativas, ao fim do recesso.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva havia afirmado que a reforma seria enviada aos parlamentares em novembro, prazo que acabou não sendo cumprido pelo Executivo.
Dilma disse que o texto está sendo discutido com a base aliada e com entidades empresarias e que será necessária "muita clareza" para que a reforma tributária comece no país, "pois alguns interesses serão afetados".
"Não vai haver só repartição de tributos, mas também a eliminação da ineficiência tributária que pesa em todos as atividades", disse a ministra.
Dilma afirmou que haverá resistência dos Estados e que, por isso, será preciso fazer compensações.
Ela não especificou que compensações seriam dadas aos Estados, mas disse que essa articulação caberá às lideranças parlamentares.
"É preciso ter um projeto claro e para isso é necessário levar em consideração duas coisas: de uma lado, é a oportunidade de que a reforma tributária seja de redistribuição de recursos; do outro lado, é o processo de crescimento que está em curso no país", afirmou.
Candidata
Dilma não comentou declaração que o presidente Lula fez a auxiliares de que, se ela quiser concorrer à sucessão, precisará ter mais "jogo de cintura". "Não sou candidata a presidente", disse a ministra.
Dilma esteve em Porto Alegre para um debate organizado pela RBS e do qual participaram também o ministro da Justiça, Tarso Genro, e o senador Pedro Simon (PMDB-RS).
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Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
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GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
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