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28/01/2008 - 20h39

Dilma descarta recriação da CPMF na proposta de reforma tributária

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SIMONE IGLESIAS
da Agência Folha, em Porto Alegre

A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, disse hoje em Porto Alegre que o projeto de reforma tributária será encaminhado pelo Executivo ao Congresso Nacional sem prever a recriação da CPMF. "Não vamos incluir a CPMF na reforma tributária. Não achamos que temos que fazer a reforma olhando pelo retrovisor", afirmou a ministra.

Apesar da decisão do governo de não reeditar a CPMF, há movimento de partidos governistas pela recriação do "imposto do cheque". A medida seria colocada na reforma tributária por meio de emenda.

Segundo a ministra, o projeto terá como principal objetivo acabar com a guerra fiscal entre os Estados.

Ela disse que ainda não há uma data definida para encaminhar o texto ao Congresso, mas sinalizou que deverá ocorrer no início das atividades legislativas, ao fim do recesso.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva havia afirmado que a reforma seria enviada aos parlamentares em novembro, prazo que acabou não sendo cumprido pelo Executivo.

Dilma disse que o texto está sendo discutido com a base aliada e com entidades empresarias e que será necessária "muita clareza" para que a reforma tributária comece no país, "pois alguns interesses serão afetados".

"Não vai haver só repartição de tributos, mas também a eliminação da ineficiência tributária que pesa em todos as atividades", disse a ministra.

Dilma afirmou que haverá resistência dos Estados e que, por isso, será preciso fazer compensações.

Ela não especificou que compensações seriam dadas aos Estados, mas disse que essa articulação caberá às lideranças parlamentares.

"É preciso ter um projeto claro e para isso é necessário levar em consideração duas coisas: de uma lado, é a oportunidade de que a reforma tributária seja de redistribuição de recursos; do outro lado, é o processo de crescimento que está em curso no país", afirmou.

Candidata

Dilma não comentou declaração que o presidente Lula fez a auxiliares de que, se ela quiser concorrer à sucessão, precisará ter mais "jogo de cintura". "Não sou candidata a presidente", disse a ministra.

Dilma esteve em Porto Alegre para um debate organizado pela RBS e do qual participaram também o ministro da Justiça, Tarso Genro, e o senador Pedro Simon (PMDB-RS).

Comentários dos leitores
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Fim da estabilidade de servidores públicos seria uma saída respeitosa ao gargalo de crescimentoe diminuição de gastos.
Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
sem opinião
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Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
É errado fazer essa divisão de quem merece mais ou quem merece menos, pois, a princípio, todos os partidos são iguais. No entanto, nós sabemos disso, que, se o DEM ou o PSDB estivesse no poder, ele também iriam fazer a mesma coisa. Isso sempre existirá nessa política pobre que é a brasileira. 1 opinião
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Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
VIVA O PMDB: ESTÁ SEMPRE PRONTO PARA PREJUDICAR O POVO. QUE SAUDADE DE ULISSES
GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
sem opinião
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