Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
08/02/2008 - 14h00

Jobim diz que dificuldade com idioma prejudica acordo com a Rússia

Publicidade

RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília

A ordem para cortar R$ 20 bilhões da proposta orçamentária de 2008 não deve atingir os projetos tecnológicos das Forças Armadas. O ministro Nelson Jobim (Defesa) sinalizou nesta sexta-feira que as negociações em busca de parcerias e avanços em tecnologia serão mantidos. Para o programa de propulsão nuclear, por exemplo, o ministério reservou R$ 130 milhões apenas para este ano.

Jobim disse que o contrato para o uso de tecnologia francesa para a produção dos casos e do "recheio cibernético" avançou na sua última viagem. Nas negociações com os franceses, o ministro também tratou sobre a instalação de um "parque tecnológico com captação autônoma".

De acordo com Jobim, a "parceria estratégica" entre Brasil e França deverá ser tema de conversa do encontro dos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Nicolas Sarcozy, na próxima semana --na fronteira entre o Amapá e a Guiana Francesa, onde ambos lançarão uma pedra fundamental sobre uma ponte construída no local.

No entanto, Jobim reconheceu que as negociações com o governo russo em busca de acordos para uma parceria que seria revertida em uma série de projetos pouco avançaram. De acordo com ele, o principal empecilho foi a "língua". O ministro disse que há uma "dificuldade em falar e escrever" o russo.

Com os russos, o governo brasileiro esperava fechar acordos para a construção de um submarino nuclear, a compra de caças para a Aeronáutica e a instalação de blindados no Sul do Brasil. Jobim e o ministro Mangabeira Unger (Assuntos Estratégicos) foram à Rússia para tratar desses assuntos.

Apesar de a viagem à Rússia não ter rendido acordos bilaterais, Jobim afirmou que está confiante. Durante cerimônia no Ministério da Defesa, o ministro destacou a necessidade de elaborar projetos e buscar metas "grandes". "Precisamos pensar grande. Como dizia o dr. Ulysses [Guimarães, ex-presidente PMDB]: 'quem pensa pequeno, fica pequeno", afirmou ele.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página