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Em reunião com Lula, ministros defendem continuidade do cartão corporativo
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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
Em meio às denúncias de irregularidades no uso dos cartões corporativos do governo federal, o grupo de coordenação política do Palácio do Planalto avaliou nesta segunda-feira que o mecanismo é eficiente no controle de gastos públicos. No encontro, que durou pouco mais de duas horas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu o relato de que os cartões podem ser mantidos sem riscos ao governo por ser considerado "transparente" pelos ministros que o administram.
O grupo de ministros também avaliou como positiva a iniciativa de instalação de CPI Mista (com deputados e senadores) para investigar o uso dos cartões. A cúpula do governo avalia que "não há o que temer" nas apurações que serão realizadas pelos senadores.
Apesar do cenário otimista, a Folha Online apurou que o governo pretende colocar sua tropa de choque na CPI para evitar que novas irregularidades no uso dos cartões venham à tona.
Nos bastidores, a cúpula do governo teme que a CPI seja usada como palco de disputa política em ano de eleições municipais. Além disso, o governo acredita que a oposição vai indicar nomes de peso para a composição da comissão --já que DEM e PSDB estão dispostos a revelar detalhes das movimentações dos cartões corporativos.
A oposição adiantou que pretende tornar públicos todos os gastos da presidência da República com o uso dos cartões --mesmo que isso revele detalhes do próprio presidente da República, mantidos sob sigilo pelo governo.
"Não há quem me impeça de investigar o governo Lula. Não vou permitir que um acordo para evitar as investigações se concretize. Gasto pessoal, mas com dinheiro público, deve ser de domínio público, se aplica a todo mundo. Ninguém tem o direito de usá-lo em caráter privado", disse o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM).
Cargos
O governistas se articulam para emplacar aliados tanto na presidência, quanto na relatoria da CPI. Lideres do governo argumentam que o PMDB --partido aliado de Lula-- poderia ficar com a presidência da CPI, enquanto o PT ficaria com a relatoria. Os nomes dos deputados José Eduardo Cardozo (PT-SP) e Luiz Sérgio (PT-RJ) são cogitados para assumir a relatoria.
Virgílio afirmou, porém, que vai batalhar para que o sistema de "rodízio" entre governo e oposição --um com a relatoria, outro com a presidência-- seja mantido. "Eu quero o direito de saber a quem cabe a relatoria a partir dos históricos das últimas CPI. Se eles me comprovarem que isso faz parte do rodízio, tudo bem. Mas não vão no impedir porque queremos uma investigação profunda", disse Virgílio.
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Pela lógica, as fichas para corrupção do PT vem da éra FHC ou Serra?
Uma equação um tanto estranha para justificar as falcatruas do PT.
A culpa é de Serra entao?
[]s
Eduardo.
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Ainda veremos muito tucano e demos pfl na cadeia e o povo paulista, mineiro, gaúcho pedindo desculpas por tamanha ignorância...!!!
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