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25/02/2008 - 17h05

Governadora do Pará diz que leilão de madeira vai reduzir desmatamento

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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília

A governadora do Pará, Ana Julia Carepa (PT), afirmou nesta segunda-feira que vai "reforçar as ações de combate" ao desmatamento na região Amazônica por meio de um novo modelo de desenvolvimento. Ela disse ainda que a mudança na regulamentação na realização de leilões de madeira --apreendida em fiscalizações na região-- vai colaborar para essas ações, incentivando o desenvolvimento econômico e social na região.

"Queremos incentivar um novo modelo de desenvolvimento na Amazônia onde nossos recursos naturais possam ser utilizados sem destruir [o meio ambiente]", disse a governadora, que participou de cerimônia no Palácio do Planalto de lançamento do programa Territórios da Cidadania.

A governadora não detalhou como seria implementado esse novo modelo de desenvolvimento na Amazônia.

Mas Ana Julia disse que os leilões de madeira irregular serão realizados seguindo um regulamento já definido. Pela regulamentação, a madeira apreendida não poderá ficar mais com os madeireiros e os recursos devem ser aplicados em ações sociais e de desenvolvimento econômico.

A governadora lembrou que até a regulamentação, a madeira apreendida podia ficar sob responsabilidade das madeireiras como "fiéis depositárias". "Essa é a grande diferença: antes eles costumavam ser os fiéis depositários, agora não serão mais", afirmou Ana Julia.

Ana Julia afirmou que além de investir em programas sociais e de desenvolvimento econômico no Pará, ela pretende aplicar o dinheiro --obtido via leilões-- nas campanhas de fiscalização na região Amazônica.

Comentários dos leitores
ernani sefton campos (136) 11/11/2009 09h41
ernani sefton campos (136) 11/11/2009 09h41
A discussão continua, como a "dos sexos dos anjos".
Assim, não se vai a lugar,algum.
Enquanto o Governo,tratar o assunto, de forma "política, para o Inglês, ver",não passaremos do desmatamento desordenado, e exploração dos recursos,concentração de rendas, etc...,ficará por aí.
A Amazônia e seu processo de desmatamento,requer, a meu ver, a constituição de uma COMISSÃO de notáveis, nas areas de infraestrutura,energia,agricultura,recursos naturais,engenharia de obras,e desenvolvimento sustentável,urbanismo e implantação de cidades e PESSOAS.
Estes, selecionados , reunidos e remunerados, para tal, elaborariam um PROJETO COMPLETO, incluindo o Gerenciamento do mesmo - um plano Marshall Tupiniquim - para Desenvolvimento, da região de abrangência, integrado, a fim de ocupação racional, autosustentável e harmonico.
" FOCO e Desenvolvimento TOTAL "
Teriamos aí, sim o maior PAC , do MUNDO , por 20 anos, futuros.
Até que poderia ocorrer,por osmose, o envolvimento
dos países vizinhos, que margeiam o rio Amazonas.
Dinheiro, pelo visto, não FALTA.Basta organizar e mandar " BALA ".
Aposto neste MEGA PROJETO, como Vitorioso.
sem opinião
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Rodrigo Vieira de Morais (175) 23/10/2009 15h33
Rodrigo Vieira de Morais (175) 23/10/2009 15h33
Gente, teremos que resolver os problemas ambientais, agora ou depois.
Existem diversas areas desmatadas que agora estão com pastagem degradada.
Grande parte dos ruralistas querem mesmo é vender madeira e lucrar muito. Depois vendem a terra aos pequenos produtores rurais (isto aconteceu e acontece em todo o Brasil).
Outra coisa, se o solo da amazonia não mudou, quando desmatarem aquilo-lá, vai tudo virar deserto.
O solo dos EUA e EUROPA é diferente daqui, possui quantidade de argila diferente e capacidade de armazenamento de água diferente, não dá para comparar.
Decisão técnica e não política.
Muitas ONGs são honestas mais que os políticos de plantão.
sem opinião
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Os Estados Unidos criam centenas de ONGs no Brasil que são financiadas em partes por eles, para proteger o meio ambiente. Será?..... Será mesmo que se preocupam tanto com o meio ambiente, ou a concorrência do Brasil no agronegócio esta incomodando. 12 opiniões
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