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Líder do governo pede 24 horas para definir comando da CPI mista; oposição cede
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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), pediu nesta terça-feira à oposição mais 24 horas para definir se o governo cederá um dos postos de comando da CPI mista (com deputados e senadores) dos Cartões Corporativos. Em reunião com líderes partidários, a oposição se mostrou sensível ao pedido de Jucá --o que adiou para amanhã a definição sobre a presidência da comissão mista.
"Para que não passasse a imagem de intransigência, nós concordamos com o prazo pedido pelo líder do governo. Mas na hora em que a oposição dá o crédito de confiança, aumenta a responsabilidade dos interlocutores do governo para conseguirem o entendimento", disse o líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN).
A oposição havia fixado esta terça-feira como prazo para o fim das negociações, mas voltou atrás após o pedido do governista. Jucá se comprometeu em dar uma resposta sobre o comando da CPI mista até amanhã, às 14h.
Se o governo não ceder a presidência ou a relatoria da comissão ao DEM ou PSDB, os dois partidos vão forçar a criação da CPI dos Cartões Corporativos apenas no Senado.
O presidente da Casa, Garibaldi Alves (PMDB-RN), confirmou que vai fazer a leitura do requerimento de criação da CPI do Senado se não houver acordo até amanhã entre governo e oposição --mesmo sendo contrário à instalação de duas CPIs. "Se não sair [o acordo], será lida a criação da CPI dos Cartões Corporativos só do Senado. Mas acredito no entendimento até amanhã", afirmou.
Jucá disse que pediu o prazo de 24 horas porque acredita que, até lá, conseguirá convencer o governo a ceder um dos postos de comando da CPI. A Folha Online apurou que Jucá justificou o pedido à oposição com o argumento de que tanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva quanto o ministro José Múcio (Relações Institucionais) estarão fora de Brasília nesta tarde --o que dificultaria as conversas com o Palácio do Planalto para dar fim ao impasse.
Bate-boca
Na reunião, o clima esquentou entre o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), e o líder do PMDB, Valdir Raupp (RO). A Folha Online apurou que o peemedebista ficou irritado com o lançamento, pela oposição, do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) para presidir a CPI mista. Virgílio, por sua vez, rebateu o peemedebista ao afirmar que a oposição tem o direito previsto pelo regimento da Casa Legislativa para indicar o presidente da CPI.
O PMDB indicou o senador Neuto de Conto (SC) para presidir a comissão mista, enquanto a oposição disse que concordaria com a indicação de Jarbas para o cargo. Apesar de Jarbas ser do PMDB, o senador é considerado 'independente' --o que lhe credencia junto à oposição para comandar os trabalhos da CPI.
Jucá reiterou que caberá ao PMDB o direito de indicar o presidente da comissão mista. "O senador Jarbas é um grande nome. Agora, a escolha do PMDB caberá ao líder e à bancada. Outros partidos não podem fazer essa indicação", criticou.
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Pela lógica, as fichas para corrupção do PT vem da éra FHC ou Serra?
Uma equação um tanto estranha para justificar as falcatruas do PT.
A culpa é de Serra entao?
[]s
Eduardo.
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Ainda veremos muito tucano e demos pfl na cadeia e o povo paulista, mineiro, gaúcho pedindo desculpas por tamanha ignorância...!!!
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