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Ao lado de Aécio, Patrus faz defesa de candidatura do PT
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PAULO PEIXOTO
da Agência Folha, em Belo Horizonte
Após sair de um encontro com o governador Aécio Neves (PSDB), o ministro petista Patrus Ananias (Desenvolvimento Social) defendeu hoje, em Belo Horizonte, a candidatura própria do PT na capital mineira para a eleição deste ano.
Patrus fez coro com os petistas que se opõem à tese do prefeito Fernando Pimentel (PT) de aliança com os tucanos, que formariam chapa tendo como candidato a prefeito um nome de outro partido.
Para se contrapor à tese de Pimentel, esse grupo petista lançou uma segunda proposta, que mantém a aliança com o PSDB, mas com o PT encabeçando a chapa eleitoral. Patrus não chegou a mencionar essa proposta, mas defendeu a candidatura do PT.
Ao lado de Aécio, que organizou o encontro, Patrus disse que o PT está no comando da cidade há 16 anos, é o partido de "maior aceitação" entre a população, tem "interlocução com todos os setores da sociedade" e que, por isso, não pode, "em princípio", deixar de ter um candidato.
Mas Aécio não fechou as portas. Disse ter "absoluto respeito às posições do ministro e à sua compreensão", mas que é preciso cumprir "etapas".
"É a primeira conversa que nós teremos sem qualquer preocupação de definir absolutamente nada", afirmou o tucano, para quem seria "apequenar" a discussão tratar de alianças e chapas. "Seria diminuir uma conversa que pode ter uma dimensão muito maior e, talvez, entrar numa seara que não é responsabilidade exclusiva nossa [mas dos partidos]."
A tese de Pimentel dividiu o diretório do PT na capital, que é a instância que decidirá entre as três teses colocadas --a terceira, minoritária, defende a candidatura própria e exclui o PSDB. Mas o caso pode ter como última instância até a direção nacional, como já sinalizou o presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini (SP).
Patrus vinha criticando o fato de não ter havido discussão em torno de um projeto. Suas críticas eram endereçadas a Pimentel, que lançou o secretário de Desenvolvimento Econômico de Aécio, Márcio Lacerda, como um nome capaz de unir PT e PSDB na eleição.
Lacerda é filiado ao PSB e é ligado ao ex-ministro Ciro Gomes. Portanto, está vinculado a um partido que dá sustentação ao governo Lula no plano nacional, a Aécio, no estadual, e a Pimentel, no municipal.
Na cúpula do PSDB-MG, apurou a Folha, o pensamento é que se a proposta do prefeito for derrotada, a tendência é que tucanos e petistas caminhem separadamente. Mas os tucanos acreditam que, se a decisão petista se restringir apenas ao diretório municipal, a tese de Pimentel tem boas chances de ser aprovada.
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