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12/03/2008 - 08h28

Após extinguir, Câmara recria imposto sindical

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JULIANNA SOFIA
da Folha de S.Paulo, em Brasília

Cinco meses depois de derrubar o imposto sindical, a Câmara voltou atrás ontem e restabeleceu, por 234 votos a favor e 171 contra, a cobrança de um dia de salário dos trabalhadores no ano.

Os deputados também aprovaram, em votação simbólica, o projeto de lei do governo que legaliza as centrais sindicais e garante às entidades parte do imposto recolhido.

A proposta agora precisa ser sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Com a nova lei, os recursos do imposto sindical passarão a ser rateados entre sindicatos (60%), federações (15%), confederações (5%), governo (10%) e centrais (10%). Até agora, o governo ficava com 20% do bolo. A previsão é que as centrais sindicais passem a receber cerca de R$ 45 milhões por ano. Ainda não está decidido, porém, se haverá repasse dos recursos neste ano.

A contribuição sindical será descontada do salário dos trabalhadores deste mês. A Folha apurou que há divergência internas no governo sobre o rateio imediato com as centrais.

Por ter natureza tributária, há o entendimento entre alguns técnicos de que a contribuição sindical, inclusive a sua forma de distribuição, está sujeita ao princípio da anualidade. Ou seja, mudanças só podem entrar em vigor no ano seguinte à sua aprovação. A avaliação é que, se o governo fizer o rateio já, poderá ser alvo de ações no STF.

Comentários dos leitores
Paulo Floriani (212) 16/04/2008 09h59
Paulo Floriani (212) 16/04/2008 09h59
O preconceito contra os sindicalistas sempre parte dos detentores do capital ou dos que são bastante beneficiados por eles. Por que estes caras não criticam os banqueiros que sempre lucram o máximo, em qualquer tempo em qualquer crise??? Porque não falam mal dos deputados e senadores, representantes dos ricos, que aumentam cada vez mais os impostos? ( e não me refiro aos impostos que tocam ao trabalho), pois os trabalhadores merecem um mínimo de segurança. Graças aos sindicatos que os trabalhadores ainda não viraram semi-escravos no Brasil. Falam mal dos sindicalistas que protegem os trabalhadores, inclusive que protegem a classe média trabalhadora. Se não fossem estes trabalhadores, ninguém compraria nada do que os produtores ricos fazem. Então não haveria os grandes industriais para falar mal dos sindicatos e não haveria os grandes comerciantes que fazem a mesma coisa...Também não haveria os "boa vida" sentados confortavelmente em frente à telinha para amaldiçoar os sindicalistas... 1 opinião
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FRANCISCO COSTA (47) 10/04/2008 10h07
FRANCISCO COSTA (47) 10/04/2008 10h07
Ao vetar a fiscalização dos sindicatos pelo TCU, o Presidente LULA sacanei os trabalhadores pois sindicalista não é trabalhador são apenas maus representantes de algumas categorias já faz tempo que os sindicatos nada fazem pelos direitos dos trabalhadores hoje quando se mobilizam é para defender funcionários publicos os da iniciativa privada quase nada de mobilização, e o Presidente ainda diz os trabalhadores se defenderão quais trabalhadores o Presidente LULA se refere talvez os presidentes dos sindicatos, pois já começaram a fazer a festa por conta da malandragem, não estarão mais obrigados a prestarem contas a ninguem é só festa com o imposto sindical dinheiro da" PATULEIA"parafrazeando Joelmir Beting, diga-se verba pública pois é imposto descontado em folha o Presidente LULA deveria mandar esses sindicalistas irem trabalhar se querem dinheiro sem a obrigatóriedade da fiscalização, que aumentem a base de sócios dos seus sindicatos ao que parecem não estão tendo exito nesse quesito por isso a malandragem da não fiscalização pelo TCU como sempre, o trabalhador paga a fatura, são os sindicalistas ricos e os trabalhadores pobres. sem opinião
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marcilon brigido (119) 02/04/2008 09h54
marcilon brigido (119) 02/04/2008 09h54
Se começarmos a permitir intromissão do Estado em tudo, logo o veremos em nossas casas bisbilhotando - como é feito no comunismo.
Os Poderes da União são... e independentes entre si. Esse princípio também se aplica ao Quarto Poder, o Povo.
Os sindictos, as federações e confederações dos trabalhadores e empresas não movimentam um centavo sequer de dinheiro publico. Logo, o interessado (o filiado) é quem deve exigir prestação de conta do dinheiro através de seus conselhos fiscais e ponto final·
3 opiniões
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