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27/09/2002
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02h00
Levantamento realizado pela Folha indica que 155 deputados federais (30%) e 38 senadores (47%) foram muito atuantes nesta legislatura. O grau de atuação de cada um está nas págs. 4 e 5.
O resultado é uma média da atuação anual de cada um, calculada pelo Datafolha com base em informações coletadas pelo jornal ao longo dos últimos quatro anos na Câmara e no Senado.
O levantamento foi feito entre 15 de fevereiro de 99 (início da legislatura) e 30 de junho último, quando o Congresso entrou em recesso. Foram excluídos os parlamentares (suplentes ou não) que não estavam no exercício do mandato em 30 de junho.
A composição nessa data é basicamente a atual. As alterações na composição das duas Casas depois disso são mínimas. Assim, os números da avaliação, de modo geral, referem-se aos congressistas que estão no exercício do mandato.
No Senado, 19 (24%) foram considerados atuantes, 5 (6%) tiveram atuação média, 4 (5%) tiveram atuação fraca e apenas um senador teve atuação muito fraca. Deixaram de ser avaliados 14 senadores.
Na Câmara, 112 (22%) foram considerados atuantes, 99 (20%) tiveram atuação média, 58 (11%) tiveram atuação fraca, e 14 (3%), muito fraca. Não foram avaliados 75 deputados.
Proporcionalmente ao tamanho de suas bancadas, a oposição se mostrou mais atuante que os partidos governistas. Entre os partidos de oposição, 43,5% dos congressistas (deputados e senadores) foram muito atuantes, contra 29% de governistas.
Avaliação
A avaliação foi baseada em informações fornecidas pela Câmara e pelo Senado.
Essas informações constam de quatro quadros (um para cada ano), que estão disponíveis pela internet. Os dois primeiros foram publicados no caderno "Olho no Congresso", em 2000 e 2001.
O quadro deste caderno é um resumo de quatro outros, no que se refere aos principais cargos que ocuparam e às comissões de que participaram como titulares.
Nos demais campos, não se trata de resumo, mas sim da consolidação dos dados.
O quadro aponta quem atuou, o quanto e onde. Abrange praticamente todos os aspectos da atividade parlamentar _desde a negociação política até a presença no plenário e nas comissões.
Alguns deputados e senadores afirmam que a avaliação é incompleta por não considerar atividades fora do Congresso, como a busca de recursos em ministérios para suas bases eleitorais. Essas atividades, porém, não podem ser quantificadas.
O resultado da avaliação demonstra que congressistas de todos os partidos têm condições de se destacar. De todo modo, se os mecanismos de decisão do Congresso privilegiam os governistas, essa é uma questão relativa ao próprio funcionamento do Congresso, não aos critérios da avaliação.
A avaliação não mede a influência dos congressistas. A maioria dos considerados influentes em outros tipos de levantamento foi considerada "muito atuante". Alguns, entretanto, não tiveram atuação parlamentar que justificasse o conceito "muito atuante".
A avaliação tampouco diz a favor de quem o congressista atuou. O congressista pode ser "muito atuante" e sua atuação ser inteiramente voltada para os interesses de um grupo econômico.
Uma forma de avaliar o desempenho do congressista é verificar como se comportou nas oito principais votações nominais desta legislatura. Quadro na pág. 13 traz o resumo do conteúdo de cada um desses projetos.
Por meio de um cálculo do Datafolha, saiba quais foram mais e menos atuantes.
Olho no Voto: Veja os critérios utilizados pelo caderno
Veja também (arquivos para download)
Anexo 1 - quadro de atuação parlamentar e os critérios de avaliação de 1999 a 2002
Anexo 2 - resultado da avaliação, ano a ano
Leia mais: o especial Eleições 2002
Caderno "Olho no Voto" avalia o trabalho dos parlamentares
da Folha de S. PauloLevantamento realizado pela Folha indica que 155 deputados federais (30%) e 38 senadores (47%) foram muito atuantes nesta legislatura. O grau de atuação de cada um está nas págs. 4 e 5.
O resultado é uma média da atuação anual de cada um, calculada pelo Datafolha com base em informações coletadas pelo jornal ao longo dos últimos quatro anos na Câmara e no Senado.
O levantamento foi feito entre 15 de fevereiro de 99 (início da legislatura) e 30 de junho último, quando o Congresso entrou em recesso. Foram excluídos os parlamentares (suplentes ou não) que não estavam no exercício do mandato em 30 de junho.
A composição nessa data é basicamente a atual. As alterações na composição das duas Casas depois disso são mínimas. Assim, os números da avaliação, de modo geral, referem-se aos congressistas que estão no exercício do mandato.
No Senado, 19 (24%) foram considerados atuantes, 5 (6%) tiveram atuação média, 4 (5%) tiveram atuação fraca e apenas um senador teve atuação muito fraca. Deixaram de ser avaliados 14 senadores.
Na Câmara, 112 (22%) foram considerados atuantes, 99 (20%) tiveram atuação média, 58 (11%) tiveram atuação fraca, e 14 (3%), muito fraca. Não foram avaliados 75 deputados.
Proporcionalmente ao tamanho de suas bancadas, a oposição se mostrou mais atuante que os partidos governistas. Entre os partidos de oposição, 43,5% dos congressistas (deputados e senadores) foram muito atuantes, contra 29% de governistas.
Avaliação
A avaliação foi baseada em informações fornecidas pela Câmara e pelo Senado.
Essas informações constam de quatro quadros (um para cada ano), que estão disponíveis pela internet. Os dois primeiros foram publicados no caderno "Olho no Congresso", em 2000 e 2001.
O quadro deste caderno é um resumo de quatro outros, no que se refere aos principais cargos que ocuparam e às comissões de que participaram como titulares.
Nos demais campos, não se trata de resumo, mas sim da consolidação dos dados.
O quadro aponta quem atuou, o quanto e onde. Abrange praticamente todos os aspectos da atividade parlamentar _desde a negociação política até a presença no plenário e nas comissões.
Alguns deputados e senadores afirmam que a avaliação é incompleta por não considerar atividades fora do Congresso, como a busca de recursos em ministérios para suas bases eleitorais. Essas atividades, porém, não podem ser quantificadas.
O resultado da avaliação demonstra que congressistas de todos os partidos têm condições de se destacar. De todo modo, se os mecanismos de decisão do Congresso privilegiam os governistas, essa é uma questão relativa ao próprio funcionamento do Congresso, não aos critérios da avaliação.
A avaliação não mede a influência dos congressistas. A maioria dos considerados influentes em outros tipos de levantamento foi considerada "muito atuante". Alguns, entretanto, não tiveram atuação parlamentar que justificasse o conceito "muito atuante".
A avaliação tampouco diz a favor de quem o congressista atuou. O congressista pode ser "muito atuante" e sua atuação ser inteiramente voltada para os interesses de um grupo econômico.
Uma forma de avaliar o desempenho do congressista é verificar como se comportou nas oito principais votações nominais desta legislatura. Quadro na pág. 13 traz o resumo do conteúdo de cada um desses projetos.
Por meio de um cálculo do Datafolha, saiba quais foram mais e menos atuantes.
Olho no Voto: Veja os critérios utilizados pelo caderno
Veja também (arquivos para download)
Anexo 1 - quadro de atuação parlamentar e os critérios de avaliação de 1999 a 2002
Anexo 2 - resultado da avaliação, ano a ano
Leia mais: o especial Eleições 2002
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