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PT e PMDB confirmam rodízio para presidências da Câmara e do Senado
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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília
Em meio às negociações sobre alianças municipais, PT e PMDB também articulam o futuro dos comandos da Câmara e do Senado. A idéia é que a sucessão do atual presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), seja tranqüila e sem sobressaltos passando para as mãos de um peemedebista --provavelmente o deputado Michel Temer (SP), que é o presidente nacional do PMDB.
O acordo para o rodízio foi lembrado em um encontro entre o presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini (PT-SP), Temer e o líder do PMDB na Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (RN), realizado na última quarta-feira.
No ano passado, para garantir a eleição do PT para o comando da Câmara (com Chinaglia na presidência), o próprio Chinaglia e Berzoini assinaram um documento no qual se comprometiam a apoiar o PMDB na sucessão pelo comando da Casa.
Na ocasião PT e PMDB excluíram o Senado das negociações. Pela tradição, os maiores partidos da Câmara e do Senado são responsáveis pelas indicações para presidir as Casas.
Em nome do equilíbrio de forças, os líderes partidários evitam que um mesmo partido ocupe as presidências das duas Casas. Se o acordo entre petistas e peemedebistas for preservado, o próximo presidente do Senado deverá ser do PT.
Mapeamento
Amanhã Temer reúne os sete governadores do PMDB --RJ, ES, PR, SC, MS, TO e AM-- além dos 27 presidentes regionais da legenda, representantes municipais e líderes na Câmara e no Senado em uma reunião do conselho político, em Brasília.
A idéia é fazer um mapeamento sobre os candidatos peemedebistas que disputam as eleições em outubro e as eventuais alianças partidárias que estão em discussão. Temer quer ouvir e receber relatos detalhados sobre a situação nos principais municípios --capitais e cidades grande e médio porte --estão entre as prioridades.
Só depois deste mapeamento minucioso sobre a situação dos candidatos do PMDB nas eleições municipais, o presidente nacional do partido quer se reunir com os petistas e os democratas para examinar as eventuais parcerias em alguns municípios.
A Folha Online apurou que Temer quer evitar desgastes nas relações da base aliada e seus adversários em nível nacional. Há, ainda, situações em que PT e PMDB se tratam como oposição, é o caso por exemplo do Rio de Janeiro, em que uma eventual aliança entre as duas legendas é dada como improvável.
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