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Governista nega existência de dossiê e defende ministra Dilma Rousseff
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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O líder do governo na Câmara, deputado Henrique Fontana (PT-RS), disse nesta sexta-feira que as informações levantadas pela Casa Civil com informações sobre gastos sigilosos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB)não constituem um dossiê. O deputado minimizou reportagem publicada pela Folha com a informação de que o dossiê saiu pronto do Palácio do Planalto, sem adulterações.
"Não tem nada ali que comprometa o ex-presidente. Como chamar de dossiê algo que não traz prejuízo nenhum ao suposto chantageado pelo dossiê? Temos que fazer esforço para discutir de onde vem o vazamento de informações, mas o conteúdo não é um dossiê", disse à Folha Online.
O líder rebateu afirmações de parlamentares da oposição que atribuem à ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) a responsabilidade pelo levantamento de dados contra o ex-presidente tucano. "Não vamos aceitar que a oposição incrimine a ministra Dilma. Ela nunca cometeu nada ilegal, não existe nada contra a ministra. São suposições que não são suficientes para incriminar ninguém", afirmou.
Na opinião do petista, o vazamento de informações do banco de dados da Casa Civil é algo "muito grave". O líder lembrou que o Palácio do Planalto já instaurou sindicância interna para apurar quem teria divulgado publicamente as informações sigilosas. Mas disse que a Polícia Federal não deve entrar no caso para investigar o fato --apesar da pressão de oposicionistas neste sentido.
"A Polícia Federal não pode ser acionada para temas desta magnitude. Não podemos desviar a PF de sua gestão pública. Quem tentou transformar esse assunto em algo central é a oposição. Se a polícia for investigar cada vez que a oposição vazou informações do governo Lula nos últimos anos, tinha que trabalhar somente para isso", enfatizou.
Vazamento
Fontana desafiou o senador Álvaro Dias (PSDB-PR) a divulgar o nome de quem lhe repassou o dossiê anti-FHC. Na opinião do líder governista, o tucano prefere manter em sigilo o nome de quem vazou as informações para preservar um eventual 'amigo'.
"Eu faço um desafio público: se ele [Dias] não quer dizer quem deu o dossiê para ele, deve estar protegendo algum amigo. O fato de não dizer é porque, provavelmente, a fonte dele seja ligada a ele. Mas isso é uma hipótese", ressaltou.
Dias foi acusado de vazar para a imprensa o dossiê com as informações levantadas pela Casa Civil contra o ex-presidente FHC. O tucano admite que recebeu o dossiê, mas nega que tenha vazado suas informações para a imprensa.
O senador disse à Folha Online que a estratégia da oposição de responsabilizá-lo pelo vazamento tinha como objetivo tirar o foco das denúncias do Palácio do Planalto.
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"Segundo o parecer da Procuradoria, "com exceção das imputações feitas nas referidas representações --imputações que não se confirmaram-- não consta dos autos sequer indícios da participação da ministra da Casa Civil Dilma Rousseff, do ministro da Justiça Tarso Genro e do ministro Jorge Hage, da Controladoria-Geral da República, nos fatos noticiados, nenhuma prova de que partiu da primeira a ordem para a elaboração do dossiê ou para a divulgação dos dados, nem da omissão dos demais na apuração dos fatos". "
Tá bom, vou fazer de conta que eu acredito.
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Só espero que o senado barre essa aquisição do TCU. Se for eleição 50% + 1 ela tá dentro, mas se tiver que ser 2/3 do senado, temos alguma chance para que isso não ocorra.
Prefiro o Múcio, pois não é fiel a ninguém, só a ele mesmo e assim alguma falcatrua sempre sobra e nós ficamos sabendo e podemos pressionar, com a Eunice isso não aocnteceria, apenas o que fosse oposição, o que fosse da casa seria suprimido.
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