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Dossiê teria sido montado com aval de cúpula governista, diz jornal
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da Folha Online, em Brasília
A montagem do dossiê com gastos sigilosos da gestão Fernando Henrique Cardoso teria sido acertada pelos ministros que integram a coordenação política do governo, com o aval do Palácio do Planalto, informa o jornal "Correio Braziliense".
Reportagem publicada pelo jornal "Correio Braziliense" neste domingo informa que a decisão de munir o governo de informações sobre os gastos tucanos com cartões corporativos não foi tomada somente pela Casa Civil, mas pelos principais ministros que integram a cúpula governista.
A reportagem afirma que a idéia do governo era manter o dossiê sob sigilo. As informações seriam utilizadas somente se a oposição endurecesse a disputa política sobre os gastos sigilosos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com os cartões corporativos.
De acordo com o jornal, Lula e FHC seriam poupados na guerra travada entre governo e oposição depois de um pacto firmado entre os dois presidentes na transição de 2002.
Lula, no entanto, teria ficado irritado com a divulgação de gastos da Presidência da República com os cartões, especialmente a denúncia de que os seguranças de sua filha, Lurian, teriam gastado R$ 55 mil com cartões corporativos do governo. Por este motivo, segundo a reportagem, o presidente teria dado o aval para que a Casa Civil elaborasse o dossiê contra os tucanos.
O Palácio do Planalto insiste na versão de que o dossiê, na verdade, se trata de um "banco de dados" montado pela Casa Civil com todas as informações do governo atual e do passado com os cartões corporativos.
A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) reconheceu que houve vazamento de informações do órgão que deram origem ao dossiê, mas nega que o governo tenha produzido intencionalmente o material.
Depoimento
Dilma deve depor nesta quarta-feira na Comissão de Infra-Estrutura do Senado, quando a oposição promete questioná-la sobre o dossiê. Oficialmente, a convocação de Dilma prevê que ela fale somente sobre obras do governo no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Palácio do Planalto, porém, estaria articulando uma negociação entre os senadores para que a ministra também fale do dossiê.
A avaliação de interlocutores do governo é que a artilharia da oposição contra Dilma estará mais fraca na Comissão de Infra-Estrutura do que na nova CPI dos Cartões Corporativos do Senado. Além disso, os governistas alegam que a ministra sairá dos holofotes se prestar esclarecimentos o mais rápido possível sobre o dossiê.
Leia mais
- Entenda o caso envolvendo os cartões corporativos do governo
- Dilma aceita "com prazer" convocação de comissão do Senado; oposição quer explicações sobre dossiê
- Tarso diz que fazer dossiê não é crime e defende seu uso político, informa jornal
- Planalto negocia com a oposição acordo para Dilma dar explicações sobre dossiê
- PF pede imagens do Planalto para apurar dossiê anti-FHC
Especial
- Leia mais sobre o dossiê anti-FHC
- Leia mais sobre a CPI dos Cartões
- Leia cobertura completa sobre o segundo mandato do governo Lula teria sido montado com aval de cúpula governista, diz jornal
da Folha Online, em Brasília
A montagem do dossiê com gastos sigilosos da gestão Fernando Henrique Cardoso teria sido acertada pelos ministros que integram a coordenação política do governo, com o aval do Palácio do Planalto, informa o jornal "Correio Braziliense".
Reportagem publicada pelo jornal "Correio Braziliense" neste domingo informa que a decisão de munir o governo de informações sobre os gastos tucanos com cartões corporativos não foi tomada somente pela Casa Civil, mas pelos principais ministros que integram a cúpula governista.
A reportagem afirma que a idéia do governo era manter o dossiê sob sigilo. As informações seriam utilizadas somente se a oposição endurecesse a disputa política sobre os gastos sigilosos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com os cartões corporativos.
De acordo com o jornal, Lula e FHC seriam poupados na guerra travada entre governo e oposição depois de um pacto firmado entre os dois presidentes na transição de 2002.
Lula, no entanto, teria ficado irritado com a divulgação de gastos da Presidência da República com os cartões, especialmente a denúncia de que os seguranças de sua filha, Lurian, teriam gastado R$ 55 mil com cartões corporativos do governo. Por este motivo, segundo a reportagem, o presidente teria dado o aval para que a Casa Civil elaborasse o dossiê contra os tucanos.
O Palácio do Planalto insiste na versão de que o dossiê, na verdade, se trata de um "banco de dados" montado pela Casa Civil com todas as informações do governo atual e do passado com os cartões corporativos.
A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) reconheceu que houve vazamento de informações do órgão que deram origem ao dossiê, mas nega que o governo tenha produzido intencionalmente o material.
Depoimento
Dilma deve depor nesta quarta-feira na Comissão de Infra-Estrutura do Senado, quando a oposição promete questioná-la sobre o dossiê. Oficialmente, a convocação de Dilma prevê que ela fale somente sobre obras do governo no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Palácio do Planalto, porém, estaria articulando uma negociação entre os senadores para que a ministra também fale do dossiê.
A avaliação de interlocutores do governo é que a artilharia da oposição contra Dilma estará mais fraca na Comissão de Infra-Estrutura do que na nova CPI dos Cartões Corporativos do Senado. Além disso, os governistas alegam que a ministra sairá dos holofotes se prestar esclarecimentos o mais rápido possível sobre o dossiê.
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- Entenda o caso envolvendo os cartões corporativos do governo
- Dilma aceita "com prazer" convocação de comissão do Senado; oposição quer explicações sobre dossiê
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"Segundo o parecer da Procuradoria, "com exceção das imputações feitas nas referidas representações --imputações que não se confirmaram-- não consta dos autos sequer indícios da participação da ministra da Casa Civil Dilma Rousseff, do ministro da Justiça Tarso Genro e do ministro Jorge Hage, da Controladoria-Geral da República, nos fatos noticiados, nenhuma prova de que partiu da primeira a ordem para a elaboração do dossiê ou para a divulgação dos dados, nem da omissão dos demais na apuração dos fatos". "
Tá bom, vou fazer de conta que eu acredito.
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Só espero que o senado barre essa aquisição do TCU. Se for eleição 50% + 1 ela tá dentro, mas se tiver que ser 2/3 do senado, temos alguma chance para que isso não ocorra.
Prefiro o Múcio, pois não é fiel a ninguém, só a ele mesmo e assim alguma falcatrua sempre sobra e nós ficamos sabendo e podemos pressionar, com a Eunice isso não aocnteceria, apenas o que fosse oposição, o que fosse da casa seria suprimido.
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