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Parlamentares da oposição negam acordão para encerrar CPI dos Cartões do Senado
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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
Parlamentares da oposição reagiram hoje às acusações de que fecharam com os governistas um "acordão" para dar fim à CPI dos Cartões Corporativos exclusiva do Senado. Em reunião nesta terça-feira, o PT aceitou ceder à comissão mista (com deputados e senadores) o acesso aos dados sigilosos da Presidência da República com os cartões na expectativa de que a oposição desista de instalar uma outra CPI no Congresso.
"Não existe qualquer tipo acordo. O DEM não vai participar de nenhum acordo. Queremos que os requerimentos sejam aprovados, seja ministro do governo Lula ou Fernando Henrique Cardoso. Quem não deve não tem medo de investigar", reagiu o líder do DEM na Câmara, deputado Antônio Carlos Magalhães Neto (BA).
A presidente da CPI, senadora Marisa Serrano, também rebateu as acusações do "acordão" --que também teria como objetivo impedir a convocação de ministros do governo federal (o atual e o anterior).
"Não houve em nenhum momento qualquer tipo de acordo para não se votar [a convocação] de ministro daqui ou ministro de lá. Eu não aceitaria nem como senadora esse tipo de acordo", disse Serrano.
Assim como a oposição, os governistas também reagiram ao suposto acordão que teria sido firmado para que a CPI prossiga com as suas atividades. "Não foi discutida a possibilidade de não convocação de ministros", disse o deputado Paulo Teixeira (PT-SP).
Acordão
Nesta terça-feira, os integrantes da CPI se reuniram secretamente para definir os rumos de trabalho das investigações. Segundo reportagem da Folha, o PT fechou o acordo para que a oposição tenha acesso aos dados sigilosos do Palácio do Planalto depois de ser surpreendido por uma rebelião na base aliada e estar acuado com a ameaça de ter de enfrentar uma nova CPI dos cartões só no Senado.
No acordo, também estaria previsto que ex-ministros do governo Fernando Henrique não serão convocados a depor se nada for encontrado contra eles. Em troca, a oposição vai postergar a instalação da CPI do Senado, que teria como foco o governo Lula, e retirar da pauta a votação de requerimentos que obriguem os governistas a se exporem votando contra.
A lista de requerimentos incluía a convocação do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), dos ex-ministros de FHC Raul Jungmann (Desenvolvimento Agrário), Paulo Renato (Educação) e Aloysio Nunes Ferreira (Casa Civil), além da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), da filha do presidente Lula, Lurian Cordeiro da Silva, e do ex-ministro José Dirceu (Casa Civil). Pelo acordo, segundo a reportagem, todos serão poupados.
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Pela lógica, as fichas para corrupção do PT vem da éra FHC ou Serra?
Uma equação um tanto estranha para justificar as falcatruas do PT.
A culpa é de Serra entao?
[]s
Eduardo.
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Ainda veremos muito tucano e demos pfl na cadeia e o povo paulista, mineiro, gaúcho pedindo desculpas por tamanha ignorância...!!!
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