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11/10/2002
-
11h50
da Folha Online
O presidente Fernando Henrique Cardoso disse nesta sexta-feira que "o Brasil não está tão mal" e criticou os candidatos que "prometem mudança" aos eleitores sem fornecer detalhes sobre seus projetos.
As declarações foram feitas durante a inauguração do trecho oeste do Rodoanel, em São Paulo. A obra consumiu R$ 1,2 bilhão e teve recursos fornecidos pelos governos estadual e federal.
Durante a inauguração, FHC aproveitou para fazer um discurso de caráter político-eleitoral. Mesmo sem citar os nomes de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e José Serra (PSDB), o presidente falou sobre a sucessão.
"Tem que mudar, mas para melhor. Se for para mudar para pior, é melhor deixar como está, porque não está tão mal assim (...) Se for para fazer promessas e não cumprir, é melhor não mudar', afirmou o presidente.
Mesmo sem citar nomes, FHC criticou candidatos que fazem propostas vagas e retóricas. "Fui candidato duas vezes, e sempre disse claramente o que faria. Ninguém pode me acusar de ter feito algo diferente daquilo que prometi".
Ele se recusou a dizer claramente se as críticas que fez durante seu discurso eram dirigidas a Lula, mas destacou que o seu candidato é Serra. Tanto o petista quanto o tucano, no entanto, usam o termo "mudança" em suas campanhas.
Para o presidente, a indefinição sobre o quadro eleitoral está entre os componentes responsáveis pelo nervosismo do mercado financeiro. "Ninguém sabe quem será o próximo presidente, nem quais serão suas políticas".
Para diminuir a tensão que precede as eleições, FHC sugeriu que "todos os brasileiros afirmem que o país tem rumo, que os contratos serão cumpridos e que a inflação vai continuar sob controle".
Leia mais:
FHC diz que BC tem instrumentos para conter alta do dólar
Veja também o especial Eleições 2002
FHC diz que "Brasil não está tão mal" e faz críticas a candidatos
FÁBIO PORTELAda Folha Online
O presidente Fernando Henrique Cardoso disse nesta sexta-feira que "o Brasil não está tão mal" e criticou os candidatos que "prometem mudança" aos eleitores sem fornecer detalhes sobre seus projetos.
As declarações foram feitas durante a inauguração do trecho oeste do Rodoanel, em São Paulo. A obra consumiu R$ 1,2 bilhão e teve recursos fornecidos pelos governos estadual e federal.
Durante a inauguração, FHC aproveitou para fazer um discurso de caráter político-eleitoral. Mesmo sem citar os nomes de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e José Serra (PSDB), o presidente falou sobre a sucessão.
"Tem que mudar, mas para melhor. Se for para mudar para pior, é melhor deixar como está, porque não está tão mal assim (...) Se for para fazer promessas e não cumprir, é melhor não mudar', afirmou o presidente.
Mesmo sem citar nomes, FHC criticou candidatos que fazem propostas vagas e retóricas. "Fui candidato duas vezes, e sempre disse claramente o que faria. Ninguém pode me acusar de ter feito algo diferente daquilo que prometi".
Ele se recusou a dizer claramente se as críticas que fez durante seu discurso eram dirigidas a Lula, mas destacou que o seu candidato é Serra. Tanto o petista quanto o tucano, no entanto, usam o termo "mudança" em suas campanhas.
Para o presidente, a indefinição sobre o quadro eleitoral está entre os componentes responsáveis pelo nervosismo do mercado financeiro. "Ninguém sabe quem será o próximo presidente, nem quais serão suas políticas".
Para diminuir a tensão que precede as eleições, FHC sugeriu que "todos os brasileiros afirmem que o país tem rumo, que os contratos serão cumpridos e que a inflação vai continuar sob controle".
Leia mais:
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