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Conselho de Ética suspende depoimento de Paulinho sobre o caso BNDES
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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília
O presidente do Conselho de Ética da Câmara, deputado Sérgio Moraes (PTB-RS), marcou para amanhã a continuação do depoimento do deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força Sindical (PDT-SP).
Paulinho iniciou nesta terça-feira sua defesa oral no processo em que é acusado de quebra de decoro parlamentar por supostamente estar envolvido nas denúncias de desvios de recursos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social).
A sessão de hoje foi suspensa em decorrência da ordem do dia da Câmara --quando está prevista a votação da MP (medida provisória) 429 que trata do setor naval.
Paulinho é acusado de integrar uma suposta quadrilha formada por empresários, policiais e servidores que desviava recursos do BNDES. O suposto esquema foi descoberto pela Polícia Federal durante as investigações da Operação Santa Tereza.
Nas investigações foram realizadas gravações telefônicas, nas quais o deputado é vinculado ao esquema de irregularidades. A escuta feita com ordem judicial na Operação Santa Tereza indicou que o consultor João Pedro de Moura, preso em abril, tratou com representantes do Ministério dos Esportes em nome de Paulinho.
O relator do caso, deputado Paulo Piau (PMDB-MG), quer ouvir algumas das 17 testemunhas de acusação na ação já a partir desta semana. Em seguida será a vez de tomar os depoimentos das testemunhas de defesa de Paulinho, entre as quais estão o ministro Miguel Jorge (Desenvolvimento) e o presidente do BNDES, Luciano Coutinho.
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Este senhor Paulinho da Força, que agor se ve enrolado com BNDES, e com a ONG da sua esposa, foi o mesmo sindicalista que admitiu no programa Opinião Nacional da TV Cultura, que ele havia pedido ao prizidenti Lulla, para vetar o artigo que obrigava as contas dos sindicatos e centrais serem auditadas pelo TCU e o prizidenti vetou.
E o Nobre paralamentar, afirmou que não deveria ser auditado pois era dinheiro do trabalhador e assim não governamental.
Foi quando o Almir Pazzianotto, corrigiu-o lembrando que o dinheiro advinha do IMPOSTO SINDICAL e como o próprio nome diz, IMPOSTO, quer dizer obrigatorio e assim público, passível de ser auditado.
A PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR.
SE ELE NÃO QUERIA QUE O DINHEIRO FOSSE AUDITADO, QUAL O MOTIVO QUE ELE TERIA?
SERÁ QUE HÁ A NECESSIDADE DE ESCLARECER MAIS ALGUMA COISA ?
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