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Paulinho retoma sua defesa oral no Conselho de Ética da Câmara
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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília
Acusado de desvio de recursos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social), o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força Sindical, retomou nesta quarta-feira sua defesa oral no Conselho de Ética da Câmara. O depoimento dele foi suspenso ontem em decorrência da ordem do dia (sessão no plenário da Câmara).
Ontem, Paulinho negou seu envolvimento nas fraudes do BNDES. Também pediu desculpas aos colegas parlamentares por ter aparentado "arrogância e grosseria". Segundo ele, sente-se melhor nas ruas e nas fábricas do que usando terno e gravata no Congresso.
Na sua defesa ontem, que durou cerca de duas horas, o deputado também negou que a Força Sindical mantenha convênios com órgãos federais. Ao ser questionado se recebeu dinheiro do BNDES, Paulinho negou. De acordo com ele, gastou cerca de R$ 1,9 milhão na sua campanha para deputado federal.
O relator do caso, deputado Paulo Piau (PMDB-MG), disse ontem que havia considerado insuficiente o depoimento de Paulinho. Para o relator, o deputado terá de dar mais explicações.
Denúncias
Paulinho é acusado de integrar uma quadrilha supostamente formada por empresários, policiais e servidores que desviava recursos do BNDES, que foi desbaratada pela Polícia Federal durante as investigações da Operação Santa Tereza.
Gravações telefônicas associariam o deputado federal ao esquema de irregularidades. A escuta feita com ordem judicial na Operação Santa Tereza indicou que o consultor João Pedro de Moura, preso em abril, tratou com representantes do Ministério dos Esportes em nome de Paulinho.
Na sua defesa oral, Paulinho negou que João Pedro tenha trabalhado para ele. No final do mês passado, o deputado apresentou sua defesa por escrito e rebateu todas as denúncias. No texto, ele disse que eram improcedentes as denúncias que teriam sido baseadas em informações da imprensa. O deputado não mencionou as gravações.
Leia mais
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- Ao apresentar defesa, Paulinho pede desculpas aos colegas por eventuais excessos
Livraria da Folha
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Este senhor Paulinho da Força, que agor se ve enrolado com BNDES, e com a ONG da sua esposa, foi o mesmo sindicalista que admitiu no programa Opinião Nacional da TV Cultura, que ele havia pedido ao prizidenti Lulla, para vetar o artigo que obrigava as contas dos sindicatos e centrais serem auditadas pelo TCU e o prizidenti vetou.
E o Nobre paralamentar, afirmou que não deveria ser auditado pois era dinheiro do trabalhador e assim não governamental.
Foi quando o Almir Pazzianotto, corrigiu-o lembrando que o dinheiro advinha do IMPOSTO SINDICAL e como o próprio nome diz, IMPOSTO, quer dizer obrigatorio e assim público, passível de ser auditado.
A PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR.
SE ELE NÃO QUERIA QUE O DINHEIRO FOSSE AUDITADO, QUAL O MOTIVO QUE ELE TERIA?
SERÁ QUE HÁ A NECESSIDADE DE ESCLARECER MAIS ALGUMA COISA ?
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