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07/11/2002
-
11h04
da Folha Online
O discurso de grande parte dos empresários, ao chegarem para a reunião com o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) hoje, no hotel Intercontinental, em São Paulo, foi de expectativa e otimismo em relação à criação de um Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social para o Brasil.
Os empresários, no entanto, evitaram falar sobre os sacrifícios que podem fazer para colaborar com a construção de um pacto social.
"A discussão não passa pelo sacrifício, mas passa por construir algo melhor. Todos no Brasil estão sacrificados há 20 anos. Estamos procurando uma forma de sair do sacrifício", disse o Eugênio Staub, presidente da Gradiente.
O presidente da Nestlé no Brasil, Ivan Zurita, disse que a iniciativa do pacto é boa, mas que o assunto não se resolve hoje. Segundo ele, a reunião de hoje não se trata de saber "quem será mais ou menos afetado ou quem irá ter maior ou menor vantagem". "Estamos aqui para saber como colaborar", afirmou.
Para Zurita, "é um absurdo" o país ter 45 milhões de pessoas fora do consumo. Para ele, o combate à inflação deve ser prioridade do governo eleito.
O presidente da Sadia, Luiz Fernando Furlan, disse que o maior desafio do país é a inserção social e que projeto Fome Zero pode ser um bom começo. "A questão social de combate à fome é um problema de toda a sociedade, e não só do governo", disse.
Perguntado como o empresariado poderia participar do combate à fome, Furlan disse que veio à reunião para "ouvir sugestões", mas adiantou que uma das alternativas seria o trabalho voluntário da sociedade.
O empresário Paulo Skaf, presidente da Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil), disse que participa da reunião não para fazer reivindicações. "Não podemos entrar em uma reunião desta com cada um discutindo apenas seus interesses. Temos que pensar no Brasil."
Confira trajetória do pacto social
Veja também o especial Governo Lula
Empresários dizem estar otimistas em relação ao pacto social
SILVIA FREIREda Folha Online
O discurso de grande parte dos empresários, ao chegarem para a reunião com o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) hoje, no hotel Intercontinental, em São Paulo, foi de expectativa e otimismo em relação à criação de um Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social para o Brasil.
Os empresários, no entanto, evitaram falar sobre os sacrifícios que podem fazer para colaborar com a construção de um pacto social.
"A discussão não passa pelo sacrifício, mas passa por construir algo melhor. Todos no Brasil estão sacrificados há 20 anos. Estamos procurando uma forma de sair do sacrifício", disse o Eugênio Staub, presidente da Gradiente.
O presidente da Nestlé no Brasil, Ivan Zurita, disse que a iniciativa do pacto é boa, mas que o assunto não se resolve hoje. Segundo ele, a reunião de hoje não se trata de saber "quem será mais ou menos afetado ou quem irá ter maior ou menor vantagem". "Estamos aqui para saber como colaborar", afirmou.
Para Zurita, "é um absurdo" o país ter 45 milhões de pessoas fora do consumo. Para ele, o combate à inflação deve ser prioridade do governo eleito.
O presidente da Sadia, Luiz Fernando Furlan, disse que o maior desafio do país é a inserção social e que projeto Fome Zero pode ser um bom começo. "A questão social de combate à fome é um problema de toda a sociedade, e não só do governo", disse.
Perguntado como o empresariado poderia participar do combate à fome, Furlan disse que veio à reunião para "ouvir sugestões", mas adiantou que uma das alternativas seria o trabalho voluntário da sociedade.
O empresário Paulo Skaf, presidente da Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil), disse que participa da reunião não para fazer reivindicações. "Não podemos entrar em uma reunião desta com cada um discutindo apenas seus interesses. Temos que pensar no Brasil."
Confira trajetória do pacto social
Veja também o especial Governo Lula
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