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Em depoimento à PF, Paulinho apresenta auditoria do BNDES e volta a dizer que é inocente
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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília
Após duas horas e 10 minutos de depoimento à Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força Sindical, atribuiu as denúncias contra ele sobre desvio de verba do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) à uma "grande perseguição" política.
Paulinho disse ter comprovado sua inocência ao apresentar ao delegado Rodrigo Levin um documento sobre a auditoria realizada no BNDES na qual o banco diz que os empréstimos investigados pela PF foram regulares.
O deputado evitou dar entrevista e apenas leu uma declaração, "Vou fazer uma declaração e não vou responder a nenhuma pergunta", disse Paulinho na saída da PF.
"Eu trouxe aqui ao delegado uma nota de uma auditoria no BNDES mostrando que não teve nenhuma irregularidade [nos empréstimos investigados]. Então, portanto, ficou comprovado que isso é uma grande perseguição que estão fazendo contra mim por causa do trabalho que tenho feito no Congresso Nacional", disse.
O advogado Antonio Rosella, que defende o deputado, afirmou que seu cliente não prestou depoimento e sim esclarecimentos porque ele não é investigado na Operação Santa Tereza, da PF, que investigou desvios de recursos do BNDES. Mas Rosella afirmou que o deputado respondeu a todas as perguntas feitas pelo delegado na tarde desta terça-feira.
O advogado afastou ainda a hipótese de Paulinho ser indiciado. "Na nossa opinião, em hipótese alguma [ele pode ser indiciado], porque não existe nenhum tipo de participação dele em qualquer ato e ficou comprovado que se trata de perseguição política", afirmou Rosella.
A expectativa é que amanhã o delegado que comandou a Operação Santa Tereza participe de audiência no Conselho de Ética da Câmara. No órgão, Paulinho responde a processo por quebra de decoro parlamentar.
Se os deputados concluírem que Paulinho faltou com a ética parlamentar, ele poderá ser cassado.
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Este senhor Paulinho da Força, que agor se ve enrolado com BNDES, e com a ONG da sua esposa, foi o mesmo sindicalista que admitiu no programa Opinião Nacional da TV Cultura, que ele havia pedido ao prizidenti Lulla, para vetar o artigo que obrigava as contas dos sindicatos e centrais serem auditadas pelo TCU e o prizidenti vetou.
E o Nobre paralamentar, afirmou que não deveria ser auditado pois era dinheiro do trabalhador e assim não governamental.
Foi quando o Almir Pazzianotto, corrigiu-o lembrando que o dinheiro advinha do IMPOSTO SINDICAL e como o próprio nome diz, IMPOSTO, quer dizer obrigatorio e assim público, passível de ser auditado.
A PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR.
SE ELE NÃO QUERIA QUE O DINHEIRO FOSSE AUDITADO, QUAL O MOTIVO QUE ELE TERIA?
SERÁ QUE HÁ A NECESSIDADE DE ESCLARECER MAIS ALGUMA COISA ?
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