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08/12/2002
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05h10
Wolfgang Gramberer e Rolf Stephan, ex-tripulantes do navio alemão Windhuk, fundaram em São Paulo, em 1948, um bar com o mesmo nome da embarcação para reunir os amigos e não deixar que a história do período em que viveram nos campos de concentração do Brasil fosse esquecida.
Stephan, 83, que ficou preso em Guaratinguetá, disse que, como os ex-tripulantes tinham experiência na cozinha quando trabalhavam na embarcação, decidiram trabalhar no Brasil naquilo que já conheciam.
"O restaurante é um ponto de encontro. Os tripulantes do Windhuk se encontram no local todo dia 7 de dezembro (data em que o navio aportou no Brasil). Fundamos o estabelecimento porque não temos traumas do tempo em que ficamos no campo e gostamos muito do país", disse.
Há 11 anos, o restaurante está sob o comando dos irmãos Valfrido e Francisco Krieger, também descendentes de alemães, mas que nunca estiveram em campos de concentração.
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Brasil teve campos de concentração em 1942
"Não vivi num campo, mas em um presídio"
Tripulação em fuga é levada para campos
Ex-tripulantes montaram bar em São Paulo
da Folha ValeWolfgang Gramberer e Rolf Stephan, ex-tripulantes do navio alemão Windhuk, fundaram em São Paulo, em 1948, um bar com o mesmo nome da embarcação para reunir os amigos e não deixar que a história do período em que viveram nos campos de concentração do Brasil fosse esquecida.
Stephan, 83, que ficou preso em Guaratinguetá, disse que, como os ex-tripulantes tinham experiência na cozinha quando trabalhavam na embarcação, decidiram trabalhar no Brasil naquilo que já conheciam.
"O restaurante é um ponto de encontro. Os tripulantes do Windhuk se encontram no local todo dia 7 de dezembro (data em que o navio aportou no Brasil). Fundamos o estabelecimento porque não temos traumas do tempo em que ficamos no campo e gostamos muito do país", disse.
Há 11 anos, o restaurante está sob o comando dos irmãos Valfrido e Francisco Krieger, também descendentes de alemães, mas que nunca estiveram em campos de concentração.
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