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13/08/2008 - 15h39

Deputados batem boca no Conselho de Ética antes de sessão para ouvir delegado

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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília

O presidente do Conselho de Ética da Câmara, deputado Sérgio Moraes (PTB-RS), bateu boca com os deputados José Carlos Araújo (PR-BA) e Dagoberto (PDT-MS). Araújo e Dagoberto cobraram de Moraes explicações sobre suas declarações em defesa da extinção do conselho alegando dificuldades em investigar certos casos porque alguns processos judiciais envolvendo parlamentares correm em segredo de Justiça.

"Quando Vossa Excelência fala, não fala mais como deputado, fala em nosso nome, em nome do Conselho de Ética. Vossa Excelência tem que evitar a imprensa, porque cada vez que fala é um desastre", disse Dagoberto.

Antes, Araújo reclamou que os comentários de Moraes causavam constrangimento a todos os integrantes do conselho. "Com essas declarações que o senhor deu, o senhor nos causa desconforto, como o senhor pode ser o primeiro a pedir a extinção [do conselho]?", reagiu.

Moraes afirmou que seus comentários não eram em defesa do fim do Conselho de Ética, mas sobre a sensação desconfortável que tinha com o fato de o órgão não poder exigir provas e ficar limitado quando há processos correndo em segredo de Justiça.

Em meio ao mal-estar causado pelo bate-boca, deputados sugeriram que a imprensa fosse retirada da sala na qual ocorria a sessão do conselho, mas o presidente recusou a sugestão. "Esse assunto será tratado na presença da imprensa, não permito ser puxado as orelhas [a portas fechadas]", disse Moraes.

Constrangimento

O bate-boca entre os parlamentares ocorreu na presença do delegado da Polícia Federal Rodrigo Levin, que aguardava o início da sessão --realizada a portas fechadas-- para prestar esclarecimentos sobre as investigações relativas à Operação Santa Tereza, da PF.

Sem demonstrar reação, Levin acompanhou a discussão entre os deputados. A audiência para ouvi-lo será secreta porque o inquérito que trata do assunto ocorre sob segredo de Justiça.

Levin foi chamado para prestar esclarecimentos porque o Conselho de Ética examina o processo sobre suposta quebra de decoro parlamentar por parte do deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força Sindical (PDT-SP).

Paulinho é acusado de desvio de recursos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Ontem, ele prestou esclarecimentos à PF e negou as denúncias, informando ser vítima de "uma grande perseguição" política.

O delegado disse hoje que responderia a todas as perguntas dos deputados, mas que não iria fazer juízo de valor. "A gente [os policiais] não faz a valorização das provas", afirmou ele, informando ser favorável que a audiência fosse secreta, uma vez que há dados sigilosos nas investigações.

Comentários dos leitores
GILBERTO DA SILVA (1) 20/10/2009 18h12
GILBERTO DA SILVA (1) 20/10/2009 18h12
esses politicos nao tem o que fazer fica ai criando vagabundos... nao deixa quem quer trabalhar, fica ai fazendo lei pra criar vagabundo... se ele nao tem nada q fazer porque nao vai ver aquelas pessas q passa fome... porque nao vai ver as mordomias dos ladroes... nos q somos trabalhadores nao queremos mordomia... queremos trabalhar e ganhar nosso dinheiro... vc nao ta vendo q a china ta atacando o pais ja ja nao tem emprego aqui... ainda vem vc querer reduzir nossa carga horaria, pelo amor de deus cuida entao da sua vida e larga a do povo q vc nao serve pra cuidar nem dos cachorrinhos... eu nao quero reducao na carga horaria quero trabalhar ate mais se for preciso... mas deixa nos em paz e deixa nos trabalhar se vc nao sabe que isso... sem opinião
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Bolinha da Lulu (637) 16/06/2009 23h07
Bolinha da Lulu (637) 16/06/2009 23h07
Caros Senhores;
Este senhor Paulinho da Força, que agor se ve enrolado com BNDES, e com a ONG da sua esposa, foi o mesmo sindicalista que admitiu no programa Opinião Nacional da TV Cultura, que ele havia pedido ao prizidenti Lulla, para vetar o artigo que obrigava as contas dos sindicatos e centrais serem auditadas pelo TCU e o prizidenti vetou.
E o Nobre paralamentar, afirmou que não deveria ser auditado pois era dinheiro do trabalhador e assim não governamental.
Foi quando o Almir Pazzianotto, corrigiu-o lembrando que o dinheiro advinha do IMPOSTO SINDICAL e como o próprio nome diz, IMPOSTO, quer dizer obrigatorio e assim público, passível de ser auditado.
A PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR.
SE ELE NÃO QUERIA QUE O DINHEIRO FOSSE AUDITADO, QUAL O MOTIVO QUE ELE TERIA?
SERÁ QUE HÁ A NECESSIDADE DE ESCLARECER MAIS ALGUMA COISA ?
sem opinião
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ruggerio manca (29) 15/06/2009 18h21
ruggerio manca (29) 15/06/2009 18h21
ela e inocente , culpado sou. sem opinião
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