Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
01/09/2008 - 14h40

Após decisão sobre nepotismo, Garibaldi exonera sobrinho de cargo no Senado

Publicidade

GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

O presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), exonerou nesta segunda-feira o seu sobrinho Carlos Eduardo Alves Emerenciano --que ocupava cargo comissionado (sem concurso público) como assessor técnico em seu gabinete. Garibaldi já havia anunciado a demissão depois que o STF (Supremo Tribunal Federal) editou súmula vinculante com a proibição do nepotismo (contratação de parentes) nos três Poderes. A demissão foi publicada hoje no boletim interno do Senado.

O peemedebista havia prometido demitir o sobrinho desde que o STF editou a súmula, mas decidiu colocá-la em prática somente depois que o tribunal publicou a decisão --o que ocorreu no final da semana passada. O senador disse estar disposto a cumprir a decisão do STF no Senado, mas reconhece dificuldades para identificar todos os parentes contratados pelos senadores.

Garibaldi disse esperar que todos os senadores repassem os dados à direção do Senado, uma vez que não há controle sobre as indicações de cada parlamentar. Após o repasse, os senadores serão orientados a exonerar os parentes. Alguns se anteciparam às medidas que serão aplicadas na Casa e já demitiram seus parentes.

Como muitos senadores contratam familiares no chamado "nepotismo cruzado" --em que um outro parlamentar emprega o parente em seu gabinete, e vice-versa--, Garibaldi disse ser necessário formalizar uma lista com os nomes dos servidores-parentes.

Os senadores que se recusarem a encaminhar as informações, segundo Garibaldi, poderão responder a processos administrativos ou outras ações no âmbito do Senado. O presidente disse acreditar, no entanto, que os parlamentares vão acatar o seu chamado para o repasse da lista de parentes contratados.

Garibaldi afirmou que as vagas abertas com a demissão dos "servidores-parentes" não serão preenchidas por concurso público uma vez que são cargos de confiança, e não destinados à administração da Casa.

Assim como Garibaldi, o primeiro-secretário do Senado, Efraim Morais (DEM-PB), também prometeu demitir os seis sobrinhos que trabalham para ele. O democrata também aguardava a publicação da súmula vinculante, aprovada pelo STF, para exonerar seus parentes.

Comentários dos leitores
helio marinho (39) 07/01/2010 01h42
helio marinho (39) 07/01/2010 01h42
Se fizer um estudo profundo e sem isenção, a de se observar que fazer poltica no Brasil é função secundária,fazendo bico,a maioria dos parlamentares são diretamente ou indiretamente donos das maiores empresas de bens e serviços,bem como,as grandes fazendas ,as grandes construtoras,ou seja, todos os grandes conglomerados produtivos ativos,estão de certa maneira, ligados na sua maioria a parlamentares de uma forma ou de outra,a aspiração politica é algo que atende aos interesses proprios,e nunca aquilo que se aprende e ensinado nos livros de Teoria Geral do Estado(TGE) ou Ciencia Politica(CP),é bem duvidoso que os"politicos"saibam da existencia pratica de tais conhecimentos propedeuticos,pois,chega-se as raias do absurdo da ignorancia,fica muito dificil de acreditar,que quem tenha tais conhecimentos aja da maneira como agem os parlamentares Brasileiros,é como senão tivessem responsabilidade sobre seus feitos,sua ações e atos ou coisa alguma,as proprias controversias definitivamente mostram a falta de discernimento e clareza das proprias atitudes,são absolutamentes inunes;fraldam,extravia,mentem,roubam,formam quadrilhas e esquemas,torturam e matam,simplesmente assim,e aí de alguem se for falar alguma coisa; e as grandes preoculpações e discursões dos tribunais de justiça,é saber se pode ou não usar algemas;Deus que País é esse chamado Brasil? sem opinião
avalie fechar
Manoel Ferreira Jr (37) 10/12/2009 09h33
Manoel Ferreira Jr (37) 10/12/2009 09h33
Creio que ninguém em sã consciência tem essa pretensão, Lucia Reyes. Sarney é forte demais. Fraco é o nosso país. O Maranhão, coitado, pena at´hoje por ter sido seu berço. Prova disso é que está aí até hoje. Certo é que alguma coisa houve pra que a mistura entre os palanques da Praça da Sé e o pessoal da ARENA acontecesse. Ou talvez e mais provável é que não fossem tão diferentes assim.
De qualquer forma, parabéns pela sua coerência! Só desejo sinceramente que ela não seja fruto de um ato secreto qualquer!
1 opinião
avalie fechar
Maria Paula (3) 10/12/2009 09h31
Maria Paula (3) 10/12/2009 09h31
Será que esse povo não se cansa de ficar desenterrando denúnicas contra o bigode não? sem opinião
avalie fechar
Comente esta reportagem Veja todos os comentários (435)
Termos e condições
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página