Publicidade
Publicidade
03/01/2003
-
12h24
da Folha Online
O projeto dos caças F-X é uma concorrência internacional, no valor inicial de US$ 760 milhões, para o fornecimento de 12 aviões supersônicos que vão substituir os Mirage da FAB (Força Aérea Brasileira). Entre os consórcios que disputam a licitação estão os os russos Sukhoi Su-35 e MiG-29, o anglo-sueco Gripen, o norte-americano F-16 e o francês/brasileiro Mirage-2000BR. O resultado da concorrência, que começou há cerca de um ano, deveria ter sido divulgado em maio de 2002.
Primeiro, o então governo Fernando Henrique Cardoso afirmou que o atraso ocorreu por causa de várias alterações nas propostas apresentadas pelos cinco consórcios. Antes de decidir qual avião seria o vencedor, a FAB realizou uma bateria de testes com cada um dos participantes da licitação.
O parecer técnico produzido pelo Ministério da Aeronáutica que aponta as vantagens e desvantagens de cada uma das propostas foi entregue ao Conselho de Defesa Nacional.
No final do ano passado, o presidente do conselho, FHC, anunciou que deixaria a decisão sobre a compra dos caças com o futuro presidente da República.
Para ganhar vantagem na licitação, os consórcios fizeram alianças com empresas brasileiras, prometendo contruir os caças aqui, além de fazerem a transferência total de tecnologia. Mas o mercado garante que a promessa jamais será cumprida, pelo menos numa primeira etapa, pois nenhuma empresa construiria uma fábrica para produzir apenas 12 caças.
A anglo-sueca British Aerospace-Saab, que oferece o Gripen, admite que o volume de caças envolvidos na licitação não comporta a instalação de uma fábrica no país. No entanto, o diretor mundial de comunicação da Gripen, Owe Wagermark, disse que se essa for a exigência da FAB para vencer a licitação, a companhia pode rever sua decisão e construir uma fábrica no Brasil. O consórcio já fechou um acordo de cooperação com a brasileira VEM (Varig Engenharia e Manutenção).
O consórcio norte-americano Lockheed-Martin, que oferece o caça F-16, também se associou à VEM, mas tem poucas chances de vencer a disputa, pois não estaria disposta a cumprir a exigência de transferência de tecnologia dos EUA para o Brasil.
Leia mais
Ação da Embraer cai mais de 3% com adiamento de compra de caças
Entenda a licitação de US$ 760 mi de caças da FAB
FABIANA FUTEMAda Folha Online
O projeto dos caças F-X é uma concorrência internacional, no valor inicial de US$ 760 milhões, para o fornecimento de 12 aviões supersônicos que vão substituir os Mirage da FAB (Força Aérea Brasileira). Entre os consórcios que disputam a licitação estão os os russos Sukhoi Su-35 e MiG-29, o anglo-sueco Gripen, o norte-americano F-16 e o francês/brasileiro Mirage-2000BR. O resultado da concorrência, que começou há cerca de um ano, deveria ter sido divulgado em maio de 2002.
Primeiro, o então governo Fernando Henrique Cardoso afirmou que o atraso ocorreu por causa de várias alterações nas propostas apresentadas pelos cinco consórcios. Antes de decidir qual avião seria o vencedor, a FAB realizou uma bateria de testes com cada um dos participantes da licitação.
O parecer técnico produzido pelo Ministério da Aeronáutica que aponta as vantagens e desvantagens de cada uma das propostas foi entregue ao Conselho de Defesa Nacional.
No final do ano passado, o presidente do conselho, FHC, anunciou que deixaria a decisão sobre a compra dos caças com o futuro presidente da República.
Para ganhar vantagem na licitação, os consórcios fizeram alianças com empresas brasileiras, prometendo contruir os caças aqui, além de fazerem a transferência total de tecnologia. Mas o mercado garante que a promessa jamais será cumprida, pelo menos numa primeira etapa, pois nenhuma empresa construiria uma fábrica para produzir apenas 12 caças.
A anglo-sueca British Aerospace-Saab, que oferece o Gripen, admite que o volume de caças envolvidos na licitação não comporta a instalação de uma fábrica no país. No entanto, o diretor mundial de comunicação da Gripen, Owe Wagermark, disse que se essa for a exigência da FAB para vencer a licitação, a companhia pode rever sua decisão e construir uma fábrica no Brasil. O consórcio já fechou um acordo de cooperação com a brasileira VEM (Varig Engenharia e Manutenção).
O consórcio norte-americano Lockheed-Martin, que oferece o caça F-16, também se associou à VEM, mas tem poucas chances de vencer a disputa, pois não estaria disposta a cumprir a exigência de transferência de tecnologia dos EUA para o Brasil.
Leia mais
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice