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Exército nega ter visto homens armados na favela da Coréia no Rio
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ANDRÉ ZAHAR
colaboração para a Folha Online, no Rio
O porta-voz da Operação Guanabara, coronel André Luis Novaes, negou nesta segunda-feira que militares tenham presenciado homens armados na favela da Coréia, na zona oeste do Rio.
A comunidade foi ocupada ontem por 500 homens do Exército. Durante a incursão, criminosos em motos circularam com pistolas diante do comboio onde estava o presidente em exercício do TRE-RJ (Tribunal Regional Eleitoral) do Rio de Janeiro, desembargador Alberto Motta Moraes.
"Quem viu gente andando armada foram os fiscais do TRE, que estavam em cima de uma laje. O Exército não viu ninguém andando armado", garantiu Novaes em entrevista à Folha Online. "Se [o Exército] vir pessoas armadas ostensivamente, vai adotar as providências necessárias. Mas esperamos cumprir a missão sem usar a força", acrescentou.
O porta-voz disse que os soldados efetuaram revistas em um homem que passou quatro vezes pela tropa com um aparente volume debaixo da camisa, mas nada foi encontrado. "O exército ainda não fez nenhuma apreensão de armas", assinalou.
Novaes disse que a operação na Coréia "ocorreu de acordo com o planejado" e ironizou a queima de fogos de olheiros do tráfico que alertou os criminosos para a chegada dos militares. "Não precisa queimar fogos, o horário de 9h da manhã está anunciado na imprensa", disse.
No quarto dia da ocupação em favelas onde traficantes e milicianos estariam interferindo no processo eleitoral, o Exército entrou em quatro favelas da zona oeste --Vila Aliança, em Bangu, e Taquaral, Coréia e do Sapo, em Realengo. Eles vão ficar até terça-feira, quando passam a ocupar as favelas da Rocinha e Vidigal, na zona sul.
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