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18/09/2008 - 17h56

Soninha será ouvida sobre denúncias na terça-feira na Câmara Municipal

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DIANA PIMENTEL
colaboração para a Folha Online

A vereadora Soninha Francine (PPS), candidata à Prefeitura de São Paulo, será ouvida na próxima terça-feira pelo vereador Milton Leite (DEM), relator do processo de quebra de decoro aberto pela Corregedoria da Câmara Municipal. Soninha denunciou a suposta existência de acordos para aprovação de projetos de lei em troca de cargos e favores.

Adversários de Soninha na campanha para as eleições municipais também criticaram a candidata. Hoje, em sabatina na Folha, o prefeito Gilberto Kassab (DEM) afirmou que desconhece a prática de troca de favores e venda de votos no Legislativo. "Não, nunca", respondeu Kassab, ao ser questionado se alguma vez foi pressionado por vereadores para realizar indicações para pastas da prefeitura. Já o candidato do PP, Paulo Maluf, chegou a dizer que a vereadora foi leviana e irresponsável ao fazer denúncias sem apresentar provas.

Em sessão plenária nesta quinta-feira, a candidata disse que era de se esperar que o prefeito afirmasse desconhecer qualquer prática irregular na Câmara."Só faltava ele falar que sabe".

A vereadora reafirmou as denúncias e disse que os vereadores querem acordos para votar projetos. "Eu não falei aqui que só se aprova projeto com dinheiro. Mas que existe acordo, isso existe",disse.

Questionada como está o trabalho na Casa após a polêmica, a candidata ironizou. "Tranqüilo até demais, não tem nenhum projeto em pauta para votar. Nesta época [de campanha eleitoral], os vereadores, a liderança, como sempre acontece, fazem acordo para que ter sessões extraordinárias de votação de projeto nas quartas-feiras, para que nas terças e quintas tenha maior liberdade de ação", disse.

Processo

O vereador Milton Leite confirmou que na próxima terça-feira vai ouvir Soninha. Segundo ele, o prazo para a entrega do parecer é de dez dias, prorrogáveis por mais dez. A punição para a vereadora pode ir desde a advertência verbal, suspensão e até perda de mandato. A Corregedoria pode também sugerir o arquivamento do processo.

 

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