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31/01/2003
-
15h14
da Folha Online, em Brasília
Os dois planos de ação (emergencial e estrutural) previsto para implementação do Fome Zero não começam e terminam no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A afirmação foi feita hoje pelo secretário de Comunicação da Presidência, Luiz Gushiken, em entrevista coletiva para o lançamento da campanha publicitária do programa.
Gushiken disse também que ainda não há definição de como serão recebidas e distribuídas as doações ao Fome Zero, porque o governo quer que "cada passo seja estudado" para não frustrar o engajamento das pessoas e entidades.
"Críticas eventuais que foram feitas ao programa agora tenderão atenuar com base no esclarecimento de que o programa envolve ações emergenciais e estruturais", afirmou.
Caberá ao governo, nesta etapa de mobilização do sociedade, orientar e colocar o aparato da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), por exemplo, à disposição do programa para transformar um alimento em outro reduzindo custos de transporte por meio de leilões.
O secretário deixou claro que a etapa emergencial do programa, cujo foco principal é a doação de alimentos, dependerá da sociedade civil. A participação do governo nesta fase será voltada para a organização da logística para a recepção e distribuição das doações, além da mobilização da população.
"Além da ação emergencial, o Estado irá desencadear ações estruturais de longo prazo, como a reforma agrária, que darão base para resolver em definitivo o problema da fome", disse o secretário ao admitir que a doação de comida não resolverá o problema da fome no país.
Questionado sobre o caráter assistencialista do programa, o que poderia intensificar críticas ao governo, Gushiken disse que "a fome tem pressa", mas que o Fome Zero é "antes de tudo um programa de reformas estruturais" que serão conduzidas pelo governo ao longo dos próximos quatro anos.
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PATRÍCIA ZIMMERMANNda Folha Online, em Brasília
Os dois planos de ação (emergencial e estrutural) previsto para implementação do Fome Zero não começam e terminam no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A afirmação foi feita hoje pelo secretário de Comunicação da Presidência, Luiz Gushiken, em entrevista coletiva para o lançamento da campanha publicitária do programa.
Gushiken disse também que ainda não há definição de como serão recebidas e distribuídas as doações ao Fome Zero, porque o governo quer que "cada passo seja estudado" para não frustrar o engajamento das pessoas e entidades.
"Críticas eventuais que foram feitas ao programa agora tenderão atenuar com base no esclarecimento de que o programa envolve ações emergenciais e estruturais", afirmou.
Caberá ao governo, nesta etapa de mobilização do sociedade, orientar e colocar o aparato da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), por exemplo, à disposição do programa para transformar um alimento em outro reduzindo custos de transporte por meio de leilões.
O secretário deixou claro que a etapa emergencial do programa, cujo foco principal é a doação de alimentos, dependerá da sociedade civil. A participação do governo nesta fase será voltada para a organização da logística para a recepção e distribuição das doações, além da mobilização da população.
"Além da ação emergencial, o Estado irá desencadear ações estruturais de longo prazo, como a reforma agrária, que darão base para resolver em definitivo o problema da fome", disse o secretário ao admitir que a doação de comida não resolverá o problema da fome no país.
Questionado sobre o caráter assistencialista do programa, o que poderia intensificar críticas ao governo, Gushiken disse que "a fome tem pressa", mas que o Fome Zero é "antes de tudo um programa de reformas estruturais" que serão conduzidas pelo governo ao longo dos próximos quatro anos.
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